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Vitória Apart Hospital desenvolve protocolo de visita pet

Você sabia que o Vitória Apart Hospital é o primeiro hospital do Estado a receber visita de animal de estimação do próprio paciente baseado no Protocolo de Visita Pet?

A partir do acompanhamento psicológico com os pacientes em estágio avançado da doença oncológica, constatou-se a importância de concretizar seus pedidos, onde desejavam um momento de reencontro e despedida com seus animais de estimação. Para isso, foi elaborado o Protocolo de Visita Pet, que estabelece critérios de segurança para a autorização da visita do animal de estimação solicitada por pacientes durante o período internação no VAH, e determina as condições necessárias para viabilizar a visita com segurança, assim como evitar acidentes e zoonoses.

Tal iniciativa visa desenvolver uma alternativa de humanização da assistência na medida em que se promove uma experiência individualizada e proporciona benefícios biopsicossociais ao paciente, família e equipe. Deste modo, o Protocolo visa estimular a autonomia do paciente, formas de lidar com o adoecimento, o desvio do olhar para além da doença, como forma de resgate da subjetividade e de suas referências. A Visita Pet pode atenuar sentimentos de isolamento, reduzir o impacto e estresse gerados pelo adoecimento/hospitalização, além de aliviar o sofrimento e estimular a troca afetiva.

Para receber a visita do animal de estimação é preciso ter autorização da equipe multidisciplinar e obedecer alguns critérios como:

• Paciente sem previsão de alta nos próximos 7 dias;

• Não estar em isolamento de contato, gotícula e/ou aerossol;

• Não estar internado na Unidade de Terapia Intensiva e Centro de Tratamento de Queimados;

• O animal não pode ter comportamento antissocial/agressivo ou que possam causar danos físicos ao paciente e a equipe de saúde;

• Apresentar o laudo veterinário atestando as boas condições de saúde do animal, carteira de vacinação atualizada e comprovante de que o pet tomou banho no dia da visita.

O protocolo foi desenvolvido pela Psicóloga Clínica e Hospitalar Julia Arruda, com o apoio da Gerência e Coordenação de Enfermagem, Centro de Estudos e Pesquisa (CEP) e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

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