Em mais uma rodada do Anahp AO VIVO, lideranças da Bayer, Rede Mater Dei e Hcor apresentaram as principais dificuldades dos líderes e todas as soluções descobertas
Como liderar equipes e gerenciar processos em meio à pandemia mais letal desde a gripe espanhola? Desafios como criação de ambientes seguros, novos protocolos e sustentabilidade financeira foram apenas alguns nestes sete meses de enfrentamento ao novo coronavírus. Confira a íntegra de todo o debate: https://www.youtube.com/watch?v=kWo7Oguk8rk&feature=youtu.be
“Em um Brasil em que a população envelhece como na Suécia, morre como na África e mata como na Síria, enfrentamos o desafio de comtemplar três sistemas de saúde diferentes em um só”, destacou Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo e uma das convidadas do Anahp AO VIVO, transmitido pelo Youtube na noite desta quarta-feira (30), com o tema “Alta liderança: oportunidades e aprendizados na crise com foco em pessoas”.
Contando um pouco de sua trajetória na área de processos tecnológicos para o setor de saúde, Patrícia, que é uma das autoras do livro “A Revolução Digital na Saúde: Como a inteligência artificial e a internet das coisas tornam o cuidado mais humano, eficiente e sustentável”, destacou a importância da manutenção de todo o legado tecnológico obtido com o enfretamento da pandemia e o papel do governo de São Paulo no controle de dados e transparência nas informações.
Representando a cadeia logística da saúde, Silvia Sfeir, Head of Market Access & Advocacy na Bayer, frisou a importância da rapidez nas parcerias e relembrou as dificuldades enfrentadas pelas indústrias, como o desabastecimento. “Baixamos a guarda em relação aos concorrentes, pois no momento, o único concorrente real é o vírus”.
Além de todas as adversidades externas, o gerenciamento das equipes de saúde foi um dos grandes desafios para os líderes. Marcelo Sonneborn, superintendente de Gestão de Pessoas da Rede Mater Dei de Saúde, destacou a importância do auto cuidado, prevenção e antecipação de diagnósticos. “Redesenhamos e reordenamos fluxos, transformando nossos hospitais em dois, um para atendimento de pacientes covid e outro para as outras doenças, criando ambientes seguros”.
Um ponto comum entre os debatedores foi a relevância da união, visando o compartilhamento das melhores práticas e diretrizes. “Destaco com orgulho o trabalho dos concorrentes e das operadoras no enfrentamento da covid. Além disso, a integração público/privada foi fundamental, tornando a saúde mais igualitária”, comentou Fernando Torelly, CEO do Hospital do Coração – HCor e mediador do evento.
