O Tromboembolismo Venoso (TEV), mais conhecido como trombose, é uma das doenças mais comuns em pacientes internados. Isso acontece porque ela atinge principalmente pessoas com restrições de mobilidade. “O paciente passa a ficar mais tempo deitado ou sentado e, com isso, consequentemente há uma diminuição na velocidade do fluxo sanguíneo, especialmente dos membros inferiores”, explica o Dr. Valdir Lippi Junior, médico cardiologista do Hospital Santa Cruz.
Com o objetivo de garantir a segurança dos pacientes durante o período de internamento, o Hospital Santa Cruz conta com uma equipe responsável pelo Protocolo TEV, uma série de ações para combater e prevenir a trombose em pacientes hospitalizados. “Médicos, farmacêuticos clínicos, enfermeiros e fisioterapeutas formam a equipe multidisciplinar que vai cuidar para que as chances de o paciente ter esse problema sejam minimizadas”, explica Lippi.
O controle é feito por meio de um questionário, preenchido pela equipe. “Com o conhecimento prévio da predisposição daquele paciente e das doenças que ele já está em tratamento, conseguimos determinar o risco de desenvolvimento da trombose e, assim, tomar as devidas medidas para prevenir esse problema”, explica o cardiologista. “Podem ser ações desde o incentivo à mobilidade precoce, até a necessidade de administrar um medicamento preventivo anticoagulante, caso necessário”, afirma.
Referência internacional
O protocolo TEV do Hospital Santa Cruz segue as exigências da ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privados – e ainda leva em consideração os padrões internacionais do programa Safety Zone, do Laboratório Sanofi.
O Hospital Santa Cruz é considerado o melhor hospital do sul do país em relação à prevenção de TEV e está entre os vinte melhores hospitais da América Latina, com a chancela do programa Safety Zone. “Tudo é feito em prol da segurança do paciente. Ele sabe que vai entrar aqui para tratar aquilo que precisa e ainda terá uma atenção especial na prevenção da trombose”, finaliza o médico.
Tromboembolismo Venoso
A doença é caracterizada pela formação de coágulos, geralmente nas pernas, onde se localiza a veia que faz toda a drenagem de retorno sanguíneo dos pés de volta para a circulação central.
Com a diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo, causada principalmente pela falta de mobilidade do paciente, a pernas apresentam inchaço, endurecimento e vermelhidão local, além de dor, especialmente nas panturrilhas. Pacientes que tenham sofrido infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e câncer, também tem maior predisposição à doença, principalmente em longos períodos de internamento.
“A melhor forma de prevenção é a mobilidade precoce. Manter os membros em movimento é essencial para evitar a doença”, explica o médico. Ao sinal de qualquer sintoma, a recomendação é procurar um médico, que irá fazer os encaminhamentos necessários.
Fonte: Hospital Santa Cruz