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Parceria: Hospital Madre Teresa e UFMG apresentam estudo sobre sepse em congresso

A sepse é uma manifestação clínica associada a uma elevada taxa de morbimortalidade. Dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) de 2016 demostram que a sepse é um problema de saúde pública e que precisa ser melhor gerenciada pela rede de saúde brasileira. O uso de biomarcadores, como a procalcitonina (PCT), é uma alternativa para o diagnóstico precoce da sepse e conhecer o desempenho deste método possibilita o desenvolvimento de ferramentas mais efetivas no tratamento da sepse.

Foi pensando nisso, que a coordenadora do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Madre Teresa, Simone Martins, desenvolveu, em conjunto com o Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o trabalho “Avaliação da Procalcitonina como marcador de triagem no Protocolo de Sepse”.

O estudo analisou os resultados fornecidos pelo Hospital Madre Teresa entre julho e novembro de 2016, levando em consideração dados clínicos e laboratoriais gerados a partir da classificação dos pacientes em sepse/não sepse tendo em vista os conceitos propostos em 1992 pelo American College of Chest Physicians/Society of Critical Care Medicine (ACCP/ SCCM). Segundo os autores deste trabalho, os dados apontam para um desempenho positivo da PCT na triagem do protocolo de sepse mesmo nos casos “não sepse”, além de demonstrar a importância da determinação de índices (cut off) ideais para cada serviço.

RELEVÂNCIA

O trabalho desenvolvido pela coordenadora Simone Martins e representantes da Faculdade de Farmácia da UFMG será um dos destaques do 51º Congresso de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial no Rio de Janeiro, entre os dias 16 a 25 de setembro. Após passar por uma seleção rigorosa, a pesquisa foi selecionada entre mais de mil estudos para apresentação oral, podendo figurar entre os premiados do evento.

PCT É IMPORTANTE PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SEPSE

O biomarcador procalcitonina tem se mostrado eficaz por estar associado às atividade inflamatória típicas dos casos de sépticos. Esta eficácia é ainda mais significativa ao aliar a avaliação de outras condições clínicas acompanhadas inerentes a este tipo inflamação. Por isso, o biomarcador é adotado nos principais hospitais privados do Brasil, entre eles, o Hospital Madre Teresa.

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