Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Pacientes transplantados comemoram à vida

Pelo terceiro ano consecutivo o Hospital Nossa Senhora das Graças (HSNG) promove este momento emocionante a seus pacientes

Para muitas pessoas o transplante de órgãos é a única chance de se manter vivo. O sucesso do procedimento é responsável por acabar com a angústia e devolver a alegria a pacientes e familiares.

É por isso que, para comemorar a vida, nesta quinta-feira, 11 de dezembro, às 13h30, o Hospital Nossa Senhora das Graças promove pelo terceiro ano consecutivo, uma confraternização, com o propósito de reunir pacientes que transplantaram na Instituição, seus familiares e equipe médica do setor de transplante hepático.

De acordo com a Central de Transplantes do Estado, 75 transplantes de fígado foram realizados no Paraná até outubro deste ano – sendo 20, realizados pelo Serviço de Transplante Hepático do HNSG.

A taxa de sobrevida destes pacientes é de 87% nos três primeiros meses e 83% no primeiro ano. De acordo com o cirurgião especialista em transplante multivisceral do HNSG, Eduardo Ramos, as principais causas para o transplante de fígado são a cirrose, complicações decorrentes de uso de álcool e doenças graves como hepatite C e B. A ordem da fila de espera é definida pela gravidade da doença – quanto mais grave, mais cedo o paciente deverá receber o órgão. “No caso do transplante hepático, os pacientes com hepatite fulminante têm prioridade”, explica o cirurgião.

Critérios para a doação

O transplante de fígado pode ser realizado em intervivos – quando retira-se uma parcela do fígado de um doador vivo; ou cadavérico – quando o fígado vem inteiro de um doador com morte encefálica. “Normalmente preferimos o cadavérico, mas com a falta de órgão acabamos muitas vezes tendo que realizá-lo com doadores vivos, geralmente parentes”, destaca o chefe do Serviço de Transplante Hepático do HNSG, Júlio Coelho.

De acordo com o médico Eduardo Ramos, o número baixo de doadores é fruto da falta de informação da população. “Quando há um paciente com morte cerebral na UTI, muitas vezes os familiares não fazem a doação dos órgãos por acreditarem que possa ter chance de recuperação, por questões religiosas, preconceito ou incerteza sobre a aprovação do paciente”, conta o médico. O especialista explica que quando acontece a morte cerebral, o paciente não tem chance de recuperação. “Informação como esta é importante, por isso a comunidade deve ter conhecimento sobre a doação de órgãos. Se a família sabe da vontade do paciente aceitará a doação”, esclarece.

Fonte: Hospital Nossa Senhora das Graças – 12.12.2014

Compartilhe

Você também pode gostar: