No mês de outubro é comemorado o Outubro Rosa, um movimento que nasceu nos Estados Unidos para estimular a participação da população na prevenção e controle do câncer de mama, o mais comum entre as mulheres.
Alinhado a um conceito humanizado, o Hospital Santa Paula, por meio do Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP), foi em busca de soluções que pudessem contribuir com a autoestima das pacientes. São elas:
Lenços que Unem
Criado em 2016, o Lenços que Unem (http://santapaula.com.br/lencosqueunem) conecta pessoas que desejam doar lenços àquelas que desejam receber – independente de serem pacientes do hospital. Os lenços recebidos são cadastrados e armazenados no IOSP e todas as peças são higienizadas e colocadas em embalagens individuais. A distribuição é feita via correio e atende mulheres de todas as localidades.
“Perder os cabelos é uma parte dolorida do tratamento nas mulheres, por isso nos preocupamos em aumentar a autoestima das pacientes com câncer. Este projeto é uma forma muito bonita de incentivar quem está começando o tratamento, dando cores e apoio emocional a quem está em um momento de fragilidade. Nossa equipe busca traduzir, por meio dos pedidos, um lenço que mais combine com elas”, afirma Paula Gallo, diretora de marketing do Hospital Santa Paula.
Um dos motes da campanha é incentivar as pacientes que receberam os lenços a compartilharem fotos nas redes sociais com as hashtags #lqurosa #lencosqueunem. A paciente que quiser disponibilizar um depoimento na página do Lenços que Unem para motivar outras mulheres em tratamento pode enviar uma foto e o relato por e-mail. Os depoimentos estarão reunidos no link “Além da Beleza” junto com fotos das ações com pacientes, acompanhantes e colaboradoras do hospital.
Coneccte – a rede social para pacientes com câncer e seus familiares
A fim de ajudar e integrar ainda mais com este conceito humanizado, o Hospital Santa Paula criou em 2014 o Coneccte (http://www.coneccte.com.br), uma rede social para promover a troca de experiências entre pacientes oncológicos e familiares – independente de serem pacientes do hospital.
“A troca de experiências entre pacientes oncológicos é uma maneira de se sentir acolhido por pessoas que estão passando por situações parecidas. O apoio, o desabafo e a força são muito importantes no momento do tratamento”, explica Paula.
O Coneccte conta ainda com um suporte de informações sobre câncer como o Blog dos Médicos e o Blog do IOSP com conteúdo especializado para informar e esclarecer as dúvidas dos participantes. Atualmente, a rede já conta com aproximadamente três mil pessoas cadastradas.
Qualquer pessoa pode criar uma conta no Coneccte, basta especificar se é paciente, acompanhante (familiar), médicos membros do comitê do IOSP ou sobrevivente (recebeu alta do tratamento). Importante: não é preciso ser paciente do IOSP e, sim, apenas informar qual o seu diagnóstico.
Sino – o final do tratamento
Para marcar o fim do tratamento oncológico, o Instituto de Oncologia Santa Paula disponibiliza em suas instalações um sino dourado onde cada paciente que conclui o tratamento é convidado a batê-lo por três vezes para fazer o som ecoar pelo prédio.
“Toda vez que um paciente em tratamento ouve o sino ele sabe que alguém conseguiu vencer a doença. É um símbolo muito forte de superação”, ressalta Paula.
A ação foi inspirada no hospital MD Anderson Câncer Center, da Universidade do Texas, nos EUA, e reforça a proposta de atendimento humanizado aos pacientes e acompanhantes.
Câncer de mama – entenda
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), em 2016 apareceram 57 mil novos casos de câncer de mama. Este tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, mas é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
“O câncer de mama é uma doença séria por se tratar de um tumor resultante da multiplicação de células anormais da mama. Há vários tipos de câncer de mama. Fatores hormonais, ambientais, comportamentais e genéticos aumentam o risco de desenvolver a doença. A boa notícia é que a maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado no início” explica o oncologista Tiago Kenji que atua no Instituto de Oncologia Santa Paula e no Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês.
O Hospital Santa Paula é referência em atendimento oncológico há 12 anos. Em 2013, criou o Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP), um edifício inteiro dedicado ao tratamento de pacientes com câncer. A inauguração trouxe um importante reforço – uma parceria com o corpo clínico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, que oferece atendimento multidisciplinar por meio de tratamentos modernos aos pacientes acometidos pela doença.
Fonte: Hospital Santa Paula
