Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital Dona Helena recruta pacientes para estudo clínico sobre epilepsia

Iniciativa que adota tecnologia desenvolvida por startup vai rastrear a dinâmica cerebral da doença; ação faz parte do InovaDona, centro de inovação do hospital catarinense

Centro de excelência em serviços médicos baseado em Joinville (SC), o Hospital Dona Helena abriu a inscrição de pacientes para um estudo clínico que se propõe a avaliar o padrão de variáveis cerebrais relacionadas à epilepsia – condição neurológica bastante comum, que acomete uma a cada 100 pessoas. “Uma delas é a complacência intracraniana, como mais um indicador para determinadas alterações nos pacientes”, esclarece o neurologista Felipe Ibiapina dos Reis. Espera-se que, futuramente, que esses dados sirvam para um melhor controle das crises, beneficiando especialmente os pacientes que não são elegíveis para processos cirúrgicos ou que tenham resistência a medicamentos.

O cadastramento dos interessados em participar deve ser feito pelo link www.donahelena.com.br/instituto-dona-helena-de-ensino-e-pesquisa/projeto-de-pesquisa-clinica-epilepsia/. O trabalho, que será finalizado em outubro de 2023, está integrado ao InovaDona, unidade de inovação em saúde do Hospital Dona Helena, que opera no Perini Business Park, em Joinville. Os objetivos são avaliar se há correlação entre crises epilépticas e alterações da complacência intracraniana e se as possíveis alterações da complacência prenunciam crises epilépticas. A meta é alcançar cerca de 350 pacientes na região de Joinville. Dentro do protocolo de estudos clínicos, não há custos para a participação de pacientes.

A ação é conduzida em parceria com a brain4care, healthtech brasileira de base científica que desenvolve tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo de variações de pressão e complacência intracraniana. O alvo são pacientes com diagnóstico de epilepsia, maiores de 18 anos, que serão monitorizados pelo sensor brain4care, posicionado de forma totalmente indolor na cabeça dos pacientes. O procedimento não é invasivo – o equipamento é aplicado ao redor do couro cabeludo, logo abaixo da maior circunferência do crânio, usando uma fita plástica confortável e ajustável.

O levantamento prevê a coleta de dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais (prévios). “À medida que utilizamos novas tecnologias para a abordagem junto ao paciente, abrimos espaço para novas descobertas, colhendo dados para entender como funciona a dinâmica cerebral dos pacientes com epilepsia”, resume Felipe dos Reis.

Fonte: Hospital Dona Helena

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