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Especialistas destacam evoluções do diagnóstico e tratamento de tumores de próstata, rim e bexiga, no IX Congresso Internacional de Uro-Oncologia

Os casos de câncer de próstata no Brasil devem crescer mais de 10% em 2018, na comparação com 2017, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer. É o segundo tipo de tumor mais incidente entre os homens no País, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. O registro de tumores urológicos tem aumentado entre a população brasileira, mas o diagnóstico e tratamento também apresentaram evolução significativa nos últimos anos.

As novas tendências na prevenção e cuidados no câncer de próstata, bexiga e rim serão discutidas durante o IX Congresso Internacional de Uro-Oncologia, em São Paulo. O evento contará com uma sessão especial para jornalistas realizada pelo Instituto Vencer o Câncer, no dia 01/03, com a participação de três dos principais especialistas na área, os oncologistas Fernando Cotait Maluf, Fabio Schutz e Ana Paula Garcia Cardoso.

Uma das inovações é a discussão do papel dos marcadores moleculares e genéticos para determinar o comportamento da doença e a melhor forma de tratamento do câncer de próstata. “Aliado a tudo que já conhecíamos, pelas características clínicas da patologia, como o PSA, agora uma nova ferramenta ajuda a refinar ainda mais o conhecimento do comportamento do tumor”, ressalta o coordenador do Congresso, Fernando Cotait Maluf.

O histórico familiar e algumas mutações genéticas são considerados fator de risco para estas doenças, porém grande parte dos casos está relacionada ao estilo de vida, como o tabagismo, a adoção de uma dieta calórica e a obesidade.

O câncer de rim é considerado o tumor urológico mais letal, que corresponde a cerca 3% dos tumores malignos do adulto. Para estes casos, também os novos medicamentos imunoterápicos ganham destaque, além da evolução dos tratamentos minimamente invasivos, que evitam a cirurgia, através do resfriamento ou aquecimento maciço do tumor.

Cerca de 10 mil novos casos de câncer de bexiga devem ser registrados neste ano, no Brasil. As novas formas de imunoterapia para tratamento deste tumor estão alterando a sobrevivência dos pacientes, mudando a história da doença avançada. Até 2030, segundo projeção do Observatório de Oncologia, a mortalidade por câncer de bexiga e rim entre as mulheres deverá crescer no Norte e no Nordeste do Brasil, mantendo-se alta na Região Sul.

O acesso a novos tratamentos também entrará na pauta. O Instituto Vencer o Câncer irá discutir a incorporação de medicamentos no Rol de Procedimentos da ANS, com o lançamento de um vídeo sobre o tema, na abertura do workshop.

Workshop IX Congresso Internacional de Uro-Oncologia

Data: 01/03/18

Horário: das 9h30 às 11h

Local: Sheraton WTC Hotel

Endereço: Av. das Nações Unidas, 12559 – Brooklin Novo – São Paulo

PROGRAMAÇÃO

Dr. Fernando Cotait Maluf – fundador do Instituto Vencer o Câncer/ Chefe do Centro de Oncologia Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo/ Médico do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein/ Coordenador Geral do Centro Oncológico do Hospital Santa Lúcia – Brasília
– Panorama dos tumores urológicos e os avanços no câncer de próstata

Dr. Fabio Schutz – integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer/ coordenador do Centro Oncológico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
– Novas tecnologias e medicamentos para o Câncer de Rim

Dra. Ana Paula Garcia Cardoso – especialista em Cancerologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia/ Médica Oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein
– Tumores urológicos nas mulheres

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