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No Dia de Combate à Cefaleia, Anchieta alerta para tratamento correto da doença

O uso indiscriminado de medicações analgésicas costuma mascarar quadros mais graves e levar à piora da cefaleia primária.

O Dia Nacional de Combate à Cefaleia é lembrado em 2 de junho. O problema é uma das maiores queixas nas consultas médicas. A cada homem que reporta dor de cabeça, três pacientes do sexo feminino têm a mesma reclamação. Estima-se que 90 a 100% das pessoas têm ou terão algum tipo de cefaleia ao longo da vida.

“A cefaleia pode ter diversas características diferentes que, em consulta médica, poderão ajudar a diferenciar um tipo, do outro. Ela vem muitas vezes acompanhada de outros sintomas, como enjoo, vômitos, incomodo à exposição de luz e barulhos, piora com atividade física e determinados tipos de alimentos”, alerta a neurologista do Hospital Anchieta, Letícia Rebello.

Tipos e causas: A cefaleia primária é o tipo mais comum das dores de cabeça. As mais frequentes são as tensionais – associadas à tensão muscular; as migrâneas (enxaquecas); e aquelas em salvas – dores agudas que tendem a ocorrer em determinados períodos. Já a secundária origina-se de acidentes vasculares, hemorragias intracranianas, infecções do sistema nervoso central, entre outros casos graves.

“Dentre os principais fatores de risco para a cefaleia estão: a história familiar, mulheres jovens em idade reprodutiva, estresse físico e emocional, antecedente de hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, uso de anticoncepcionais e uso de algumas medicações. As causas de cefaleia irão variar de acordo com o tipo apresentado, porém, está mais relacionada à alteração do calibre dos vasos sanguíneos cerebrais”, explica a especialista.

Para um tratamento de sucesso, é fundamental que se procure atendimento com um especialista, uma vez que existem mais de 150 tipos diferentes de cefaleias, e muitas delas tem tratamento diferente. “Não se recomenda uso abusivo de medicações analgésicas por conta própria, pois a automedicação costuma mascarar quadros mais graves e levar à piora da cefaleia primária, prejudicando o sono, a concentração e o humor do indivíduo.

Os tratamentos variam desde mudança de estilo de vida, até uso de medicações e terapias complementares, como acupuntura. Em casos específicos pode ser necessário infiltração local com medicação analgésica e anestésica, e ainda aplicação de toxina botulínica”, conclui Dra. Letícia.

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