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Médico holandês faz procedimento com equipe do Hospital Metropolitano para tratar anomalia venosa

O radiologista intervencionista Rick de Graaf, da Universidade holandesa de Maastricht, vai realizar um procedimento junto com a equipe de angiologia do Hospital Metropolitano, localizado na Serra, nesta sexta-feira (10) para tratar uma alteração anatômica que comprime uma veia e pode causar trombose.

Conhecida como Síndrome de May Thurner, a anomalia ocorre em aproximadamente 32% da população adulta mundial, segundo o cirurgião vascular Fábio Costa Pereira, do Hospital Metropolitano. “É a compressão da veia ilíaca, que volta da perna esquerda pela artéria que vai para a perna direita”, explica.

Varizes

De acordo com o médico, o problema ocorre na transição entre o abdômen e a pelve e afeta principalmente mulheres, podendo provocar dor pélvica e nas pernas, além de trombose venosa. A indicação do procedimento, afirma, é baseada nas alterações clínicas das pessoas.

“Quem tem varizes, já tratou e voltou a ter o problema precisa verificar, pois a síndrome é uma das causas desse retorno”, informa Costa Pereira. Ele ressalta que a técnica, realizada com stent e balões, é minimamente invasiva. Na sexta-feira, será apresentado no Estado um novo stent utilizado para esse tipo de tratamento.

No decorrer da tarde, mais um procedimento será realizado no Hospital Metropolitano, só que para restaurar vasos sanguíneos que irrigam as regiões da pelve, períneo e pernas, também utilizando o novo dispositivo.

Aperfeiçoamento

À noite, será promovido o lançamento nacional do stent usado para tratar essa patologia e outros problemas de obstruções venosas próximas à bifurcação da veia cava inferior, que é a maior do corpo humano. Esse vaso é responsável por levar o sangue das pernas para o coração.

O workshop será realizado no hotel Sheraton com a participação do radiologista intervencionista Rick Graaf, um dos profissionais mais experientes do mundo nessa técnica, além dos cirurgiões vasculares do Hospital Metropolitano Fábio Pereira e Pablo Mendes, dos médicos Ronaldo Confort, Antônio Augusto de Menezes e João Luiz Sandri, membros da diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular do Espírito Santo (SBCV-ES), e de representantes da empresa que produz o novo stent.

Fonte: Hospital Metropolitano

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