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Hospital São Rafael, em Salvador, sedia seminário sobre cirurgia robótica

Procedimento proporciona recuperação mais rápida, diminuição da dor e menos riscos de infecção para os pacientes. Técnica foi apresentada durante seminário no Hospital São Rafael, nesta terça-feira

Menos invasiva do que o procedimento aberto, a cirurgia robótica é considerada uma das mais importantes inovações tecnológicas deste século. A técnica além de possibilitar uma recuperação mais rápida, diminui os riscos de infecções e garante um pós-operatório menos doloroso para os pacientes, principalmente no setor de urologia. O tema foi foco de seminário realizado, nesta terça-feira (15), no auditório do Hospital São Rafael (HSR).

Voltado para cirurgiões, fisioterapeutas, enfermeiros, estudantes de medicina e demais profissionais da área de saúde interessados pelo assunto, o evento divulgou a tecnologia e ofereceu ao público a possibilidade de ter contato com a plataforma de cirurgia robótica. Durante o encontro, os participantes inscritos puderam fazer um test drive no simulador do robô Da Vinci “S”.

De acordo com o coordenador do serviço de urologia do Hospital São Rafael, Frederico Mascarenhas, único médico na Bahia credenciado para fazer o procedimento, o evento vai abrir portas para que a técnica possa ser feita também no Estado, já que atualmente, o especialista precisa se deslocar para São Paulo para fazer o procedimento. “O São Rafael está em fase de negociação do equipamento, o que poderá tornar a unidade de saúde a primeira, no estado, a realizar o procedimento”, afirma.

O seminário também contou com apresentações de representantes do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital Monte Klinikum (CE).

ROBÔ DA VINCI

A cirurgia robótica é recomendada para procedimentos minimamente invasivos e permite melhor exatidão do médico, já que possibilita melhor precisão e visão do local a ser operado. O robô pode ser usado também em cirurgias nas áreas de ginecologia, de cabeça e pescoço, gastrocirurgia, cirurgia geral e cardíacas.

Ainda de acordo com Frederico Mascarenhas, o robô possibilita que o cirurgião opere através de um console, que replica os movimentos realizados de forma aperfeiçoada. O equipamento também permite a visualização de toda a cavidade através de um monitor, que exibe as imagens em 3D, com alta definição e que pode ser ampliada em até 15 vezes. 

Fonte: Hospital São Rafael – 16.12.2015

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