Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital São Lucas Copacabana e Complexo Hospitalar de Niterói contam com cirurgia robótica para luta contra o câncer de próstata

Modalidade permite maior precisão e menor tempo de recuperação

Estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia apontam que mais de 65 mil casos de câncer de próstata sejam diagnosticados anualmente. Tal dado posiciona este tipo de tumor em segundo lugar entre os mais frequentes nos homens brasileiros (29% dos casos), sendo a causa de morte de 13,1% desse grupo.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a saúde masculina, a importância dos exames de rotina para o diagnóstico precoce e novas diretrizes de tratamento, a campanha Novembro Azul é celebrada todos os anos. Em parte dos casos, a cirurgia robótica tem se destacado como alternativa eficiente no combate ao câncer de próstata.

Segundo o dr. Bernardo Nóbrega, do Hospital São Lucas Copacabana, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, o tratamento adequado varia de acordo com cada paciente. “Uma vez diagnosticado o câncer de próstata, o médico especialista define a terapia mais adequada para o paciente, após discutir os riscos e benefícios de cada procedimento. Esse tratamento pode envolver sessões de radioterapia, medicamentos específicos ou a cirurgia”, comenta.

Nóbrega explica que a cirurgia é indicada para a retirada da próstata. “Ela é uma glândula do aparelho reprodutor masculino, localizada na frente do reto e abaixo da bexiga, e tem como função produzir o fluído que protege e nutre os espermatozoides. Em casos cirúrgicos, com a retirada dessa glândula, o paciente se torna estéril, mas não necessariamente com disfunção erétil”.

Cirurgia robótica: uma aliada no combate à doença
“Nesse contexto, a cirurgia robótica tem se destacado cada vez mais, uma vez que permite procedimentos mais eficientes e menos traumáticos para o paciente, resultando em menos tempo de cirurgia, recuperação pós-procedimento mais rápida, com menos dor, sangramento e cicatrizes e, portanto, com excelente desfecho clínico”, ressalta.

O médico, parte do corpo clínico do hospital referência no Rio de Janeiro em cirurgia robótica, também explica que a operação com robô pode ter vantagens na preservação da ereção. No entanto, a experiência do cirurgião e o quadro do paciente podem realmente fazer a diferença nessa questão.

“A cirurgia robótica permite uma visão ampliada, em alta definição e em 3D, da região onde se encontra a próstata. Além disso, a cirurgia é mais delicada, e a pinça, minimiza danos a tecidos e regiões adjacentes, reduzindo o sangramento e preservando o nervo responsável pela função erétil do homem”, comenta o médico.

O especialista reitera que há casos em que a doença já avançada ultrapassa o limite da cápsula da próstata, o que torna a preservação dos nervos mais arriscada. “Mesmo nesses casos, nota-se uma vantagem no uso da plataforma robótica”, afirma.

O Hospital São Lucas Copacabana conta com o robô Da Vinci Xi, considerado o equipamento mais moderno do mercado, pois possui, pinças rotatórias, que exercem movimento idêntico ao do punho humano, oferecendo uma maior precisão. Além disso, os braços articulados são mais finos e maleáveis tornando a cirurgia menos invasiva.

A importância do diagnóstico precoce
A dra. Mariana Andrade, oncologista do Complexo Hospitalar de Niterói, também parte da Dasa, afirma que a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é com diagnóstico precoce. “Mesmo na ausência de sintomas, a recomendação é que homens, a partir de 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, procurem regularmente o urologista para consultas e realizações de exames. Entre os fatores de risco, estão históricos familiares de câncer de próstata (como pai, irmão e tio) e obesidade”.

Além do exame de sangue – antígeno prostático específico (PSA) –, o exame de toque retal também é indicado para o rastreamento da doença. “Ambos são fundamentais porque se complementam para o rastreio. Com a suspeita da doença, é ainda necessária uma biópsia da próstata para a confirmação do câncer”, explica Andrade.

Fonte: Hospital São Lucas Copacabana e Complexo Hospitalar de Niterói (CHN)

Compartilhe

Você também pode gostar: