Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital Pilar e Cuidados Paliativos

“Porque eu importo”. Com essa abordagem o Hospital Pilar promoverá, entre os dias 29/10 e 01/11, uma semana dedicada a esclarecimentos sobre a importância dos cuidados paliativos para a qualidade de vida de pacientes e familiares. A programação especial será voltada a colaboradores e também pacientes da Instituição, explicando sobre o assunto e mostrando a relevância desse trabalho.

No mês de agosto o Hospital Pilar completou dois anos de trabalho com a sua Comissão de Cuidados Paliativos, composta por uma equipe multidisciplinar: incluindo médico, enfermeira, psicóloga, nutricionista e assistente social. Segundo o médico responsável pela Comissão, Luiz Sérgio A. Batista II, está equivocada a ideia de que o cuidado paliativo é o fim do tratamento quando não há mais nada para fazer. A proposta, segundo ele, é bastante diferente. “Com o início dos cuidados paliativos o tratamento é ampliado, visando ao bem-estar não só físico, mas também emocional. O objetivo é oferecer boa qualidade de vida mesmo em fases avançadas da doença”, explica.

De acordo com o médico, a cultura de cuidados paliativos ainda é pouco difundida no país, porém, é muito importante para as instituições. “O Hospital Pilar oferece medicina de ponta quando a recuperação da saúde é possível, assim como proporciona o melhor em cuidados paliativos quando se faz necessário, atendendo pacientes e famílias no momento crítico de fase final da vida”, diz.

A enfermeira Francisley Leal Félix, integrante da equipe de cuidados paliativos, reforça essa ideia. “O cuidado paliativo não é um tratamento, mas uma forma de minimizar o sofrimento”. Francisley explica ainda que a família também é assistida nesse momento para que sejam trabalhadas questões que geram angústia e que a questão do luto seja aceita de uma forma mais tranquila. “O paciente em cuidados paliativos não necessariamente terá um final de vida breve ou hospitalar. Sempre que possível, ele irá receber alta”, esclarece.

A assistente social Gisele Cruzzolini conta que a comissão também conduz reuniões familiares, identifica as relações afetivas, as necessidades e valores do paciente, e traz esses aspectos para o centro das decisões. “Todas as ações têm como foco o aumento da qualidade de vida do paciente”, completa.

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