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Hospital Marcelino Champagnat realiza primeira cirurgia 3D do Paraná

Câmera 3D permitiu melhor acesso e visualização para a retirada de tumor de próstata

Nesta terça-feira, 17, o Hospital Marcelino Champagnat realizou a primeira cirurgia 3D do estado do Paraná. Um homem de 59 anos foi submetido a uma prostatectomia, realizada com uma câmera 3D. Segundo o urologista responsável pelo procedimento, Aníbal Wood Branco, a tecnologia proporcionou uma melhor visão do tumor, favorecendo a preservação da continência e ereção do paciente.

A nova tecnologia oferece mais realismo aos procedimentos feitos por vídeocirurgia, uma vez que as imagens transmitidas através da tecnologia anterior obrigam o cirurgião a trabalhar apenas com as referências espaciais de lateralidade, isto é, não há a percepção de profundidade, que é o terceiro plano (3D).  Com o novo aparelho, o cirurgião pode realizar movimentos mais precisos e seguros durante o procedimento e, consequentemente, a cirurgia se tornou mais segura e até mais rápida, beneficiando o paciente com menos tempo de indução anestésica, recuperação mais rápida e retorno breve a suas atividades normais.

Referência em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, o Hospital Marcelino Champagnat segue investindo em tecnologia e importou o equipamento da Alemanha. O Hospital é a primeira instituição de saúde do sul do país a adquirir a tecnologia SPIES – Storz Professional Image Enchancement System, que permite iluminar a imagem endoscópia, aumentar ou apresentar tecidos de forma diferenciada, mediante diferentes tonalidades cromáticas, no mais alto nível de qualidade FULL HD. 

Todos os procedimentos, de diferentes especialidades, que são realizados por vídeocirurgia poderão usufruir da nova tecnologia, como por exemplo, os ortopédicos, urológicos e laparoscópicos (abdominais). De acordo com Wood Branco, “além de reduzir os danos pós-cirúrgico, a imagem em 3D será um diferencial nas situações onde há dificuldade de acesso, principalmente em canais menores, o aparelho permitirá melhor visualização das estruturas. Com isso, diminui-se os riscos de impotência após um tratamento de câncer de próstata”. 

Fonte: Hospital Marcelino Champagnat – 20.05.2016

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