Sempre focados na segurança do paciente e inovação nos serviços oferecidos, o Hospital Madre Teresa – HMT, em parceria com a Nefroclínicas, tem se destacado no tratamento de pacientes com doenças renais agudas e que precisam de diálise hospitalar, sobretudo, em pacientes acometidos pela Covid-19, onde cerca de 30 a 50% dos casos necessitam de diálise.
Neste mês de maio, o serviço de Nefrologia do HMT passou a contar com a tecnologia da Prismax – um moderno equipamento que permite realizar diálise contínua e plasmaférese. O Hospital Madre Teresa é o primeiro hospital em Minas Gerais a utilizar esse equipamento.
Enquanto na diálise são removidos os excessos de fluidos e as toxinas acumuladas pela insuficiência renal, na plasmaférese são eliminadas substâncias indesejáveis do plasma.
O diferencial do novo equipamento em relação aos habituais, é que ele permite que a filtragem do sangue seja realizada de forma lenta e contínua. Assim, a vantagem dessa tecnologia é que alguns pacientes graves que não suportariam a diálise convencional, encontram no equipamento a chance de realizar o tratamento de forma mais segura, isso porque o aparelho controla o volume de sangue e a velocidade de filtração, diminuindo assim os riscos de uma queda brusca de pressão, por exemplo.
Já no que diz respeito a plasmaférese o equipamento permite a purificação do plasma liberando-o de auto anticorpos que estejam causando doenças imunológicas, tais como: Púrpura Trobocitopênica Trombótica (PTT), Trombocitopênicos aloimunes, Polineuropatia Inflamatório crônica e aguda, Leucocitose e Trombocitose, Anemia Falciforme e Púrpura pós-transfusional.
O coordenador da equipe, Dr. Dênio Braga, explica que essa tecnologia representa um grande ganho para o paciente e chama atenção para versatilidade do equipamento. “Essa é uma técnica inovadora e ainda mais assertiva. Com ela é possível tratar uma gama de doenças, e não somente as relacionadas aos rins. O equipamento permite tratar também pacientes que apresentam doenças neurológicas, reumatologias e hematológicas”, diz.
Ainda, de acordo com o coordenador, essa tecnologia apresenta um grau de segurança mais elevado, pois proporciona ao paciente uma condição mais favorável de estabilidade clínica e hemodinâmica durante a terapia.