Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital Anchieta alerta para os danos causados pelo tabagismo

O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo.

31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco. A campanha, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), visa destacar os riscos à saúde ligados ao consumo de tabaco e promover a aplicabilidade de políticas públicas eficazes para reduzir o consumo.

Graças às campanhas de conscientização, o Brasil tem avançado no controle do tabagismo. “Como toda informação é bem vinda, as imagens e frases são uma forma de orientação aos indivíduos fumantes e que servem para criar uma oportunidade para o abandono do cigarro. Sendo assim, causam impactos positivos e contribuem para o tratamento do tabagismo”, explica o pneumologista Daniel Boczar, do Hospital Anchieta.

O consumo de derivados do tabaco é responsável por cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas. “Este hábito também provoca aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; osteoporose; trombose vascular; problemas respiratórios e redução do desempenho desportivo. Além disso, o tabagismo causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez”, alerta o especialista.

Tabagismo Passivo: O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo. O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.

“Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como, irritação nos olhos; manifestações nasais; tosse; cefaleia e aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias. Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória, aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças”, afirma o médico.

Tratamento: De acordo com o Dr. Daniel Boczar, o tratamento é baseado em medidas cognitivo-comportamentais que permitem transmitir ao fumante os conhecimentos necessários para cessar o tabagismo e estratégias para modificar seu comportamento. “Além disso, existe o tratamento medicamentoso. É importante salientar que as medicações são parte do tratamento. Em todo o Brasil também existem os grupos de apoio contra o tabagismo, que consistem na abordagem multidisciplinar, como peça fundamental para o tratamento”, conclui o pneumologista.

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