Fluxo de estudos, pesquisa no Brasil e a corrida pela vacina

A pandemia trouxe impacto e grandes lições para a sociedade nos mais diversos setores, mas com o novo vírus circulando ficou evidente a importância da ciência e da tecnologia na busca por tratamentos eficazes, com testes de medicamentos e desenvolvimento de vacinas a curto prazo. Para chegar no ponto avançado em que o mundo se encontra em relação ao conhecimento sobre o coronavírus, muito trabalho precisou ser feito.

Para debater o papel da ciência e tecnologia no combate à pandemia, o Conahp reuniu Rebecca Cooney, editora-executiva da América do Norte da The Lancet; Jorge Kalil, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e Luciano Azevedo, professor livre-docente de emergências clínicas da USP e médico-pesquisador do Hospital Sírio-Libanês. A mesa foi moderada por José Henrique Salvador, vice-presidente da comissão científica do Conahp 2020 e diretor de Operações da Rede Mater Dei de Saúde.

Segundo Rebecca, em 2020, a The Lancet registrou um aumento superior a 200% no fluxo de novos estudos desde o início da pandemia, a maioria com foco em covid. Esse novo cenário exigiu da publicação rigor redobrado na avaliação daqueles que seriam publicados, inclusive para evitar repetições de assunto.  “Foram mais de 72 mil publicações desde que a crise começou. Sabemos que o sistema de publicação acadêmica é a principal maneira de disseminar conhecimento”, disse.

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