Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Doenças respiratórias – sinais de alerta para procurar um Pronto-socorro

Com o inverno crescem a preocupação e os cuidados com as doenças respiratórias. Tempo mais frio e seco, com baixos índices de umidade relativa do ar, e a poluição fazem aumentar os casos de crises alérgicas, doenças inflamatórias e infecciosas como rinite, sinusite, asma, gripe, faringite e laringite, o que traz preocupação, principalmente pelas crianças e idosos. As crianças, por causa do sistema respiratório ainda em formação, os idosos porque já o têm enfraquecido. As aglomerações de pessoas em locais fechados por causa do frio também contribuem muito para a disseminação de doenças virais, típicas desta época do ano.

Quem tem doenças e alergias ligadas à respiração, como as citadas, mesmo que controladas, deve estar em alerta porque elas podem voltar ou se intensificar, já que o clima desta estação contribui para isso. É preciso estar atento e tomar precauções. Mas, quais os sinais de alerta para procurar um pronto-socorro?

O médico Andrés De La Flor, clínico e intensivista da Rede Mater Dei de Saúde orienta que “deve-se procurar assistência médica quando ocorrer falta de ar, chieira, tosse persistente ou com catarro espesso, febre e qualquer incapacidade de ingerir líquidos (vômitos, prostração, falta de apetite). Quando uma virose faz surgirem esses sintomas mais intensamente, temos mais chances de se tratar de algo mais grave.”, esclarece o médico. O tempo mais seco também agrava as crises de rinite, sinusite, asma, gripe, alergias, faringite, e laringite. “A rinite sem tratamento pode facilitar a ocorrência de sinusite. Asma grave pode se manifestar por falta de ar progressiva ou mesmo com chieira intensa. Geralmente, a falta de ar é o motivo de o paciente procurar assistência; a laringite pode levar a quadros extremos de dificuldade respiratória e se tornar um quadro grave. Ao observar estridor (chieira na garganta) ou piora da falta de ar, associada a dificuldades de fala (rouquidão intensa), deve-se procurar assistência imediatamente”, explica Andrés de La Flor.

Já no caso de pneumonia, o médico conta que “os sintomas estão associados tipicamente à febre alta, prostração, à tosse com escarro, à falta de ar e aos exames laboratoriais alterados”. Andrés também faz o alerta: “Não se deve fazer diagnósticos sem auxílio médico e muito menos medicar-se sem uma avaliação especializada por um clínico”.

De acordo com o clínico e intensivista do Mater Dei, “com o frio, as pessoas negligenciam a ingestão de água por terem menor sensação de sede. Tempo frio em nosso meio se mistura com tempo seco, logo, perde-se muita água da mesma forma que num dia quente de verão. A hidratação é a medida mais importante no combate das doenças e a seu agravamento nesta época do ano”.

Como se prevenir:
-Beba bastante água. Observe a cor da sua urina. Deve estar se aproximando de transparente.
-Coma alimentos mais leves como frutas e verduras.
-Hidrate o nariz com soro fisiológico, em especial se tem rinite.
-Evite contato com poeiras, cheiro forte e fumaça.
-Se possível, umidifique o ar do quarto onde dorme.
-Deixe o ar circular, seja em casa, no trabalho, no transporte coletivo, onde tem muitas pessoas aglomeradas.
-Agasalhe-se bem, evite aglomerações de pessoas.
-Lave as mãos antes de refeições e após usá-las para cumprimentar alguém ou visitar alguém doente.
-Não deixe de se vacinar, em especial se pertence a algum grupo de risco maior para apresentações mais graves da doença (H1N1).
-Use máscaras se estiver enfermo e for adentrar em ambientes fechados ou com aglomerações de pessoas.

Fonte: Rede Mater Dei de Saúde

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