Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Conhecimento é arma contra o câncer de próstata, alerta hospital

De novembro a novembro é preciso ter em mente: o câncer de próstata é uma realidade e a cada ano cresce o número de casos no país. Informar-se continua sendo a principal arma contra a doença. É o que alerta o Hospital Santa Rosa – em consonância com o Santa Rosa Onco – em prol da campanha Novembro Azul.  

Considerado o segundo tipo de câncer mais frequente em homens no país – atrás apenas do câncer de pele não-melanoma –, a neoplasia atinge um em cada seis indivíduos acima de 65 anos. Isto, representa cerca 61.200 novos casos em 2016 e cerca de 14 mil mortes por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Na região Centro-Oeste, a estimativa para 2016 é de que o câncer de próstata possa atingir 67 homens a cada 100 mil habitantes.

“A incidência de casos de câncer de próstata é muito alta. Por isso, é importante que as pessoas aproveitem o mês de alerta para se informar. E, se puderem, procurar um médico – caso estejam acima dos 50 anos. Sem contar que a campanha Novembro Azul vem também com a proposta de lembrar aos homens que eles, assim como as mulheres, devem fazer regularmente exames e ter um acompanhamento de sua saúde”, enfatiza Willian Camarço, cirurgião-oncológico do Santa Rosa Onco.

O especialista alerta que, enquanto as mulheres ganham a figura do ginecologista quando perdem o pediatra, os homens acabam ficando sem um especialista para acompanhá-los, a não ser que ele apresente algum tipo de problema específico. Hoje, o urologista passa a assumir esse papel – investigando outros problemas de saúde que possam estar presentes nesse indivíduo. E, no caso do câncer de próstata, o oncologista também participa do processo de diagnóstico e tratamento.

“Infelizmente, ainda há preconceito em relação ao tema – que é igual ao desconhecimento. O homem precisa se conscientizar e buscar a prevenção. Ele tem que saber que possui médicos à disposição, assim como exames rápidos. Estes podem ser feitos de forma simples, resultando no diagnóstico precoce e, com isso, aumentando as chances de cura”, explica Camarço.

Localizada na parte baixa do abdômen – abaixo da bexiga e à frente do reto – a próstata é uma glândula muito pequena, em forma de maçã, que envolve a porção inicial da uretra (tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada). Logo, se um homem tem dificuldade para urinar por sentir ardor, apresentar sangue e uma familiar dor nas costas, quadris ou pélvis: atenção! Assintomática em seu estágio inicial, a doença costuma apresentar indícios urinários em sua fase mais avançada.   

“O canal que leva a urina da bexiga para fora passa pelo meio da próstata, que aumenta de tamanho e acaba o comprimindo. Consequentemente, o homem passa a ter dificuldades para urinar. Portanto, é preciso ficar atento. Esta mudança no hábito urinário é o primeiro sintoma que deve levar os homens a procurarem um médico. Por isso, é preciso fazer exames periódicos a partir dos 50 anos e diagnosticar precocemente – dado à evolução silenciosa da doença”, esclarece o oncologista.

DIAGNÓSTICO

Os dois grandes aliados na detecção precoce da doença são o exame clínico (toque retal) combinado com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue. Em caso de alterações desses exames, pode ser indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal). Após os resultados, o médico avaliará a necessidade de se fazer a biópsia prostática transretal.

O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata. O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.

Em casos de doença precoce, testes genéticos – em conjunto com um melhor entendimento das características do tumor – permitem discriminar pacientes que podem, com segurança, ter apenas acompanhamento médico sem a necessidade de tratamentos imediatos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone do Santa Rosa Onco (65) 3626-3001.

Fonte: Hospital Santa Rosa

Compartilhe

Você também pode gostar: