Diante dos desafios do chamado mundo “vuca” (volátil, complexo, instável e ambíguo), afetado pela transformação digital, empresas precisam se reinventar para acompanhar as mudanças do mercado e ainda ser capaz de competir por espaço. É neste cenário que surge o business agility, uma nova forma de gerenciar os negócios – principalmente a partir da perspectiva da liderança – para conseguir prosperar nesse novo mundo.
Este foi o assunto do primeiro Curso Conahp de 2020, comandado pela empresa DTI Digital. O CEO da empresa, Marcelo Szuster, explicou que, devido à tecnologia cada vez mais acessível, o contexto do mercado mudou, agora muito mais competitivo e centrado no cliente. “Antes levava vantagem quem saía na frente ou tinha muito dinheiro para pesquisa e produção, mas agora estamos batalhando em uma arena mais dinâmica onde você não sabe quem é e nem de onde vem o seu concorrente”, declarou o CEO. “Além disso, quando você coloca o cliente no centro do seu universo, muda totalmente a forma de estruturar a empresa e mostra o quanto está disposto a ouvir feedbacks e aplicar mudanças.”
Diante disso, o desafio é construir uma empresa (ou transformar o que já existe) baseada em um modelo capaz de “sentir e responder rapidamente” às mudanças e necessidades do mercado. “Um executivo ágil encontra um balanço entre o modelo tradicional e um novo, de inovação, capaz de transformar o negócio como um todo. É preciso que o líder saia da torre de marfim e chegue mais perto da ação”, declarou Szuster. Segundo o CEO, um modelo de organização ágil é baseado em dois pilares: times multidisciplinares com autonomia e objetivos claramente estabelecidos, e uma liderança servidora.
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