As decisões éticas no enfrentamento à covid-19

Com a chegada da pandemia, os profissionais de saúde da linha de frente precisaram tomar decisões rápidas e assertivas para garantir o melhor cuidado aos pacientes com covid. No entanto, essas escolhas muitas vezes permeiam questões éticas, relacionadas a como enfrentar a doença com escassez de recursos ou como fazer a triagem entre os pacientes e priorizar atendimentos, por exemplo.

Para abordar o tema no Conahp 2020, participaram do debate a infectologista e coordenadora da UTI de Moléstias Infecciosas do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo Hó Yeh Li, o coordenador do Programa de Cuidados Paliativos no Hospital Sírio-Libanês Daniel Forte, a coordenadora adjunta do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes Raquel Cintra, e o CMO do UnitedHealth Group Charles Souleyman, como moderador da conversa.

A infectologista do HC levantou alguns dos principais embates éticos enfrentados: a segurança do profissional de saúde, considerando que não há equipamentos de proteção individual (EPI) para suprir a demanda; o aumento súbito de casos e a falta de profissionais qualificados para tratar a doença, como intensivistas de UTI; e a priorização dos serviços de saúde no combate à pandemia em detrimento do tratamento de doenças crônicas, ou procedimentos eletivos.

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