A exaustão mental dos profissionais de saúde

A síndrome de burnout, também conhecida por síndrome de esgotamento profissional, entrou para a rotina da área de saúde em meio ao enfrentamento do novo coronavírus. Longas escalas de trabalho, preocupações e a difícil missão de salvar vidas tornou o dia a dia dos trabalhadores da saúde ainda mais exaustivo. Por isso, o tema foi discutido no primeiro dia de plenárias do Conahp com a participação de Lewis Kaplan, médico e atual presidente da Society of Critical Care Medicine; Euripedes Miguel, professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e André Ehrmann Fusco, responsável técnico na área de Saúde do Itaú Unibanco.

Durante sua apresentação, Kaplan destacou a importância de compartilhar a carga das tomadas de decisões, atividade que ocasiona um desgaste muito grande em quem está na linha de frente. O médico ainda apresentou pontos importantes para detectar e ajudar profissionais que estão passando pelo burnout. “Se as pessoas com quem trabalhamos não se parecem mais as mesmas, é hora de agir. Independente do nome que se dá a está situação, as pessoas estão sofrendo, e é fundamental ajudá-las”, reforçou.

Segundo o especialista, pesquisas realizadas durante a pandemia mostraram que a maior preocupação dos profissionais de saúde era não ter equipamentos de proteção individual (EPI). Para Kaplan, isso reforça que síndromes como a de burnout são um problema para além do indivíduo, sendo o ambiente e a estrutura do trabalho aspectos que também possuem um grande peso.

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