Aproximadamente cinco milhões de pessoas em todo mundo sofrem com as doenças inflamatórias intestinais (DII). Elas compreendem quadros inflamatórios que afetam o tubo digestivo, mais frequentemente os intestinos, e têm na Doença de Crohn e na Recololite Ulcerativa os tipos mais comuns. Por se tratarem de patologias crônicas, a medicina tem buscado oferecer aos pacientes tratamentos mais proativos.
Para discutir os mais recentes avanços no diagnóstico e tratamento dessas doenças, o Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa promove, no dia 19 de agosto, em São Paulo, o VI Curso de Doenças Inflamatórias Intestinais, com a participação de cirurgiões, coloproctologistas, clínicos, patologistas e radiologistas.
Conforme explica o Prof. Dr. Sérgio Carlos Nahas, um dos coordenadores do curso, a incidência das doenças inflamatórias intestinais está aumentando e tanto o diagnóstico quanto o tratamento têm passado por transformações nos últimos anos. “O uso dos Anti-TNFs (medicamentos biológicos), por exemplo, estão mudando os paradigmas no tratamento destas doenças”, afirma.
Durante o curso serão abordadas as novidades relativas à fisiopatologia, ao diagnóstico, métodos endoscópicos e tratamentos clínicos e cirúrgicos dessas doenças. Para o máximo de aproveitamento dos participantes, serão utilizados recursos multimídia, aulas expositivas, mesas-redondas de discussão e apresentação de casos clínicos.
O curso, que também tem a coordenação do Dr. Marcelo Rodrigues Borba, é voltado para médicos clínicos, endoscopistas, nutrólogos, gastroenterologistas clínicos, cirurgiões do aparelho digestivo e coloproctologistas, assim como residentes e médicos em especialização nessas áreas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros.
