Estudo faz parte dos trabalhos da ‘Rota da Biodiversidade no Amazonas’.
Em um trabalho de cooperação, entidades voltadas para as áreas da pesquisa, inovação e serviços no Amazonas estudam a identificação de insumos para inserir, até 2022, cinco plantas da biodiversidade amazônica na lista de fitoterápicos da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo faz parte dos trabalhos da “Rota da Biodiversidade no Amazonas”, programa ligado às “Rotas de Integração Nacional”, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
O Comitê Gestor da “Rota da Biodiversidade no Amazonas” vem realizando oficinas direcionadas por meio de Canvas, ferramenta de gerenciamento de projetos. A ideia é identificar quais são os insumos e as viabilidades necessárias para que as plantas medicinais sejam ofertadas na rede pública de saúde.
“A ‘Rota da Biodiversidade’ tem como finalidade fomentar as cadeias produtivas do estado e está inserida no conjunto de políticas públicas do ‘Biopolis Amazonas’, que é um programa estruturante que visa, sobretudo, ter no conhecimento da natureza a sua matriz de desenvolvimento econômico”, destacou a secretária executiva da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Tatiana Schor.
A próxima fase do trabalho do comitê da “Rota da Biodiversidade” será a consolidação de projetos, além da avaliação de viabilidade dos insumos.
“Ainda é cedo para dizer quais serão os fitoterápicos a serem escolhidos. Ainda estamos fazendo as pesquisas e juntando a capacidade intelectual e produtiva do estado para identificar esses produtos. Mas, com certeza, deverá ser aquele que está mais encaminhado, com segurança e eficácia comprovadas e regulados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, revelou a cientista.
‘Rotas de Integração Nacional’
Ao todo, o programa “Rotas de Integração Nacional” do Governo Federal reúne 42 unidades instaladas em todas as regiões do Brasil. São dez tipos de rotas em atuação: do Açaí; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; do Mel; do Peixe; e da Tecnologia da Informação e Comunicação. Os trabalhos acontecem efetivamente em 800 municípios nas cinco regiões do país.
O objetivo apontado pelo MDR é que as rotas levem desenvolvimento às localidades que mais precisam e possam fomentar a integração regional, ao permitir que produtores de várias cidades próximas possam se unir para produzir mais e com qualidade, aproveitando a vocação de cada lugar, fortalecendo a cadeia produtiva e agregando valor aos produtos.
Fonte: G1
Data: 30/01/2020