Para fazer a leitura das imagens de alguns tipos de exames, o profissional da saúde precisa se especializar em áreas como ultrassonografia, medicina nuclear, radiologia, entre outras. Mas, pensando em uma formação mais completa desses profissionais e na agilidade do diagnóstico por imagem, os alunos do curso de medicina da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein têm acesso, desde o primeiro ano de faculdade, a um ultrassom portátil que amplia o conhecimento em análise de imagens.
A novidade fica por conta do aprendizado sobre ultrassonografia por meio do Vscan, um aparelho de ultrassom portátil da GE Healthcare que cabe no bolso. A tecnologia permite examinar e visualizar claramente órgãos e vasos sanguíneos do paciente durante um exame físico.
Esse tipo de estudo no curso de medicina está focado nos estágios dentro da rotina hospitalar do Einstein, tanto nas parcerias públicas quanto nas unidades próprias. Ao todo, serão disponibilizados para os estudantes 25 unidades do Vscan que, além de usar os aparelhos durante a aula, poderão realizar pesquisas para o meio acadêmico.
Normalmente, o estudo de ultrassonografia se dá a partir do sexto ano na maioria das graduações e a utilização do equipamento de ultrassom ainda é utilizada em nichos específicos da medicina. Com essa modernização, o ensino do Einstein visa ampliar o uso de ferramentas complementares para que os alunos tenham acesso a imagens e saibam diagnosticar desde o início do curso. Exemplo disso é a possibilidade de utilizar a tecnologia da GE Healthcare para o acompanhamento pré-natal, uma vez que permite monitorar a posição fetal e os batimentos cardíacos do bebê durante o trabalho de parto.
Para Julia Bittar, estudante do 3º semestre da Faculdade de Medicina do Einstein, a ferramenta é fundamental para o aprendizado complementar ao conteúdo teórico do curso. “O aparelho é muito fácil de manusear e de transportar. Ele facilita o aprendizado e permite ir além da teoria nas peças do laboratório e softwares de computador. Por ser um equipamento de ultrassom pequeno e fácil de mexer, já conseguimos identificar prontamente quando há alguma coisa errada com o paciente, e praticamos ainda durante a aula. O professor nos explica na teoria como identificar uma anomalia, por exemplo, e nós conseguimos conferir o que foi ensinado”, afirma a estudante.