No início da década de 90, o Pilar começou a oferecer consultas em ambulatório com o anestesiologista antes da data marcada para a cirurgia do paciente. Surgia o que mais tarde, nos anos 2000, seria instrução do Conselho Federal de Medicina, de acordo com a resolução Nº 1.802/2006, inciso I, alínea a, dizendo que “para os procedimentos eletivos, recomenda-se que a avaliação pré-anestésica seja realizada em consulta médica antes da admissão na unidade hospitalar”.
Mas por quê? A palavra-chave é segurança. Em toda cirurgia há riscos e alguns deles estão ligados à anestesia. A consulta pré-anestésica vem como uma forma de diminuir drasticamente essa possibilidade de algo “dar errado” no centro cirúrgico. É a chance de o médico especializado conhecer o paciente, se inteirar do seu histórico de saúde, se informar sobre suas condições físicas e psicológicas e saber sobre cirurgias anteriores e mais detalhes sobre o procedimento que será realizado.
Além da conversa e do tradicional exame clínico, o anestesiologista pode usar este momento para pedir exames ou avaliações médicas complementares. Contudo, há outra parte importante. “De certo modo, a consulta pré-anestésica também é a ferramenta que temos para esclarecer o paciente. É quando nos apresentamos a ele e tiramos todas as dúvidas quanto a horário, jejum, medicamento, alergia, pós-operatório e explicamos todos os detalhes, quebrando a barreira da ansiedade”, diz João Carlos Boza (CRM-PR 3572/RQE 169), médico responsável técnico do Seap (Serviço de Anestesiologia Pilar).
De posse dessa lista de dados, o especialista tem condição de planejar cuidadosamente o ato anestésico e trazer mais para perto dele e do paciente aquela palavra tão importante – segurança.
Mais informações podem ser obtidas em www.anestesiologiapilar.com ou pelos telefones 41 3076-5505 e 3075-3064.
Fonte: Hospital Pilar – 18.12.2015
