Anahp reforça que crise do setor prejudica caixa dos hospitais e reduz investimentos

A Anahp participou hoje (22) do webinar “Perspectivas para saúde suplementar em 2024”. Promovido em parceria com o portal JOTA, o debate contou com a participação do diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello; o presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Renato Casarotti; e Antônio Britto, diretor-executivo da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp).

Entre os temas: a importância do diálogo na área da saúde em busca de efetiva equação junto aos diversos setores, fluxo financeiro, formatos de serviços prestados, judicialização, atenção primária e envelhecimento da população.

Britto destacou que é preciso sair das 50 milhões de vidas na saúde suplementar e, para isso, é necessário revisar a questão dos planos individuais e ampliar a variedade de planos de saúde a serem oferecidos.

Também reforçou que houve no último ano um reajuste forte por parte das operadoras, que rebateu nos hospitais e no fluxo de caixa do sistema, provocando uma queda nos investimentos. E que 2024 deve ser um ano melhor, mas não menos tenso economicamente falando do setor.

O diretor-executivo abordou ainda que não há uma gestão de saúde e sim o enfrentamento de doenças, o que diante do envelhecimento da população que ocorre de maneira muito ruim, sem os cuidados necessários com questões como obesidade, por exemplo, pode desencadear doenças crônicas e piorar este cenário

Rebello reforçou que vivemos num mundo em transição com vários fatores que precisam ser equilibrados, incluindo as novas tecnologias da área. O diretor presidente da ANS destacou a importância do registro nacional de dados, e das regras de agrupamento de contratos coletivos de até 29 vidas, visando dar mais transparência; além de uma integração maior entre os setores público e privado a fim de evitar a fragmentação.

Opinião compartilhada por Casarotti, que falou sobre a importância de se levar conhecimento para o setor judiciário a fim de se evitar uma judicialização não necessária, e uma avaliação que envolve desde procedimentos até medicamentos de alto custo.

Assista a íntegra do debate:

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