O Hospital Pilar é o único de Curitiba e Região Metropolitana que possui uma câmara multiplace
A oxigenoterapia hiperbárica, tratamento indolor reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995, é capaz de acelerar o processo cicatricial de grandes feridas e pode até evitar a amputação de membros com a simples inalação de oxigênio, mas ainda é pouco utilizada.
A terapia consiste na inspiração de oxigênio puro dentro de uma câmara que proporciona pressão maior do que a do ambiente externo. Esse procedimento melhora a cicatrização, reduz o inchaço, estimula a defesa natural do organismo e ajuda no combate às infecções. A oxigenoterapia é comumente indicada em casos de queimadura, isquemia, pé diabético, infecção de partes moles, osteomielite, abertura espontânea de pontos cirúrgicos, problemas com enxertos de pele, certas sequelas do tratamento do câncer e alguns outros tipos de feridas.
“Há comprovação científica de que a oxigenoterapia hiperbárica reduz o número de internamentos e amputações, além de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento”, afirma Diogo Romariz Peixoto (CRM-PR 23042), médico responsável pelo Instituto de Medicina Hiperbárica do Hospital Pilar.
O Hospital Pilar é o único de Curitiba e Região Metropolitana que possui uma câmara multiplace, que permite o tratamento de até doze pessoas ao mesmo tempo, sentadas ou deitadas, respirando oxigênio puro por meio de máscaras individuais. “Além disso, o tamanho do equipamento permite que um profissional especializado permaneça dentro do aparelho observando os pacientes durante as sessões, que duram, em média, cem minutos”, explica o especialista.
De acordo com a Lei 9658/98 da Agência Nacional de Saúde, os convênios oferecem cobertura para esse tipo de procedimento e, no Paraná, ele também é proporcionado aos que necessitam pela Secretaria de Saúde do Estado.
Fonte: Hospital Pilar – 18.09.2015
