Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Stent: o que é e como ele pode ajudar o coração?

Ostenta é uma prótese que é inserida para restaurar o fluxo sanguíneo e permitir que o coração volte a receber oxigênio, reduzindo o risco de eventos cardíacos e como tratamento de escolha em pacientes com infarto do miocárdio

São Paulo, 14 de janeiro de 2016 – Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 350 mil pessoas morrem ao ano no Brasil, em decorrência de doenças do coração. Infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Insuficiência Cardíaca são as três principais causas. O stent, pequena prótese colocada no interior de uma artéria para evitar a obstrução dos vasos sanguíneos é comum, mas ainda pouco compreendida pela população.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Roberto Cury, este recurso tem sido utilizado para tratar a Doença Arterial Coronariana (DAC), problema resultado pela formação de placas de fibroateroma  que crescem e se acumulam na parede dos vasos, dificultando ou impedindo a passagem do sangue.

“A obstrução das artérias coronarianas, que levam oxigênio e nutrem o músculo cardíaco, pode resultar em infarto agudo do miocárdio – o famoso ataque cardíaco –, que, em determinadas situações, pode ser fatal”, destaca o especialista.

Quando colocado na artéria, o pequeno tubo metálico – feito de liga de aço e cobalto -, se expande para restaurar o fluxo sanguíneo e permitir que o coração volte a receber oxigênio normalmente. A prótese pode ser inserida através de uma artéria periférica, da perna ou do braço, com a ajuda de um cateter balão. Uma vez implantado, o stent fica na artéria de forma permanente. Existem casos de stents bioabsorvíveis que são reabsorvidos pelo organismo ao decorrer do tempo.

“Se o tratamento clínico com medicações não for suficiente para a desobstrução das artérias, pode ser indicada a angioplastia para a colocação do stent ou a cirurgia de bypass coronário (conhecida popularmente como ponte de safena) caso estes pacientes tenham sintomas ou isquemia que justifiquem”, explica Dr. Cury.

Obstruções que dificultam o fluxo do sangue em 70% ou mais exigem intervenção quando associado a sintomas ou exames complementares com evidência de isquemia miocárdica, seja por meio da cirurgia ou da colocação da endoprótese. No entanto, a conduta adotada em cada caso deve ser orientada por um cardiologista.

Para finalizar, o coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo informa que “pesquisas já constataram que grande parte dos problemas cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle de fatores de risco como a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo, a hipertensão e o colesterol alto. Além disso, manter o diabetes, o estresse e a alimentação controlados, priorizando o consumo de frutas, vegetais e grãos integrais, e retirando do cardápio as gorduras saturadas, o colesterol e o sódio, são importantes para garantir a saúde cardíaca”.

Sobre o Hospital Samaritano de São Paulo: Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, conta com Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

 

Fonte: Hospital Samaritano

Compartilhe

Você também pode gostar: