Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Lavanderia do Hospital São Camilo economiza 2,1 milhões de litros de água por mês

Estação de tratamento de efluentes promove reutilização de 60% do recurso natural gasto na higienização da rouparia

Preocupada com a preservação do meio ambiente e colaborando com a economia de água na capital paulista, a lavanderia da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com um sistema de tratamento de efluente que possibilita o reaproveitamento da água utilizada no processo de higienização das roupas das Unidades Pompeia, Santana e Ipiranga.

A lavanderia, que fica no bairro do Jaguaré, foi inaugurada em 2006 e projetada para ser sustentável desde o começo. “Para atender à legislação, nós temos que tratar 100% do efluente para descartá-lo no esgoto. Mas, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo quis fazer mais pelo meio ambiente e implementou um sistema de reaproveitamento de água”, explica Maria Mastroantonio, gerente da Lavanderia da Rede. Para garantir a segurança e qualidade da água, depois de completar todos os módulos de tratamento, o efluente passa pelo filtro de areia e pelo filtro de carvão para eliminação de impurezas. Antes de ser encaminhado para reutilização, ainda é feita a dosagem de ferro, dureza e cloro.

Até julho deste ano, a lavanderia reutilizava 40% da água consumida durante a higienização das roupas. Desde agosto, a economia aumentou para 60%. O sistema é completado com água nova, retirada de poço artesiano, apenas uma vez na semana. “Hoje, nosso único consumo de água do sistema da Sabesp é nos bebedouros dos funcionários”, conta a gerente.

Por mês, a lavanderia da Rede recebe 180 toneladas de roupa. “Calculando uma média de consumo de água de 22 litros na lavagem de cada quilo de roupa, seriam utilizados 3.500 m3 de água por mês. Como reaproveitamos mais da metade do efluente tratado, geramos uma economia de 2.100 m3 de água mensalmente”, comemora Maria Mastroantonio.

Para atender as Unidades Pompeia, Santana e Ipiranga, a lavanderia da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com três minas, dois poços artesianos, uma estação de tratamento de efluentes, filtro de areia, filtro de carvão, cinco máquinas de lavar, cinco secadoras e duas máquinas de passar e dobrar. Ao todo, há 77 funcionários trabalhando no local.

Estação de tratamento de efluentes

O efluente da lavagem é acumulado em um tanque e encaminhado para um processo de tratamento contínuo, composto por cinco módulos:

1) Módulo de Coagulação: baixa o Ph e quebra a solução coloidal;
2) Módulo de Neutralização: realiza a alcalinização da água para aumentar o Ph;
3) Módulo de Floculação: separa a água do lodo, formando um aglomerado de partículas;
4) Módulo de Decantação: separa, definitivamente, a água do lodo, que é transferido para os adensadores de lodo e descartado de acordo com as normas da Cetesb;
5) Módulo de Efluente Tratado: adiciona cloro à água.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 682 leitos e um quadro clínico de mais de 4 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar da Ordem global.

Fonte: Hospital São Camilo – 03.12.2014

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