Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital Pequeno Príncipe promove seu primeiro workshop internacional de neurointervenção

O evento reuniu profissionais de diferentes regiões do Brasil e da Argentina

O Serviço de Neurorradiologia Intervencionista do Hospital Pequeno Príncipe, o maior e mais completo pediátrico do país, promoveu, nos dias 11 e 12 de março, seu primeiro workshop internacional de neurointervenção. O evento, que recebeu especialistas de diferentes regiões do Brasil e da Argentina, proporcionou a troca de conhecimentos sobre as doenças neurovasculares pediátricas, possibilidades de diagnóstico e tratamentos minimamente invasivos.

As doenças neurovasculares são raras no público pediátrico e incluem malformações arteriovenosas, aneurismas intracranianos, malformações cavernosas, doença de moyamoya, malformações aneurismáticas da veia de galeno e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Essas patologias afetam principalmente a estrutura circulatória dentro do cérebro, podendo ocasionar atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor ou perdas cognitivas e de qualidade de vida, eventualmente levando a sequelas graves e até óbito.

Diferentemente do que ocorre em adultos, os quadros neurovasculares em crianças apresentam múltiplas particularidades, fazendo com que o tratamento seja ainda mais complexo. “É necessário um conhecimento específico tanto das doenças como das possibilidades de intervenção, e isso inclui o tamanho dos dispositivos cirúrgicos, singularidades anestésicas, estratégias de tratamento, técnicas cirúrgicas, doses de radiação menores, entre outros”, explica Zeferino Demartini Junior, responsável pelo Serviço de Neurorradiologia Intervencionista do Pequeno Príncipe.

Todas essas especificidades foram abordadas no workshop – que contou com o apoio da Balt Brasil –, durante aulas, discussão de casos e quatro procedimentos cirúrgicos ao vivo. “Além de toda a troca de conhecimento que vai possibilitar ainda mais diagnósticos e tratamentos de doenças pouco comuns, o evento também vai permitir que mais crianças de todo o país sejam encaminhadas para atendimento em nosso serviço, que é um dos únicos especializados em pacientes pediátricos”, conclui Zeferino.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe

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