“O Hospital Nossa Senhora do Pilar” foi credenciado no dia 04 de Maio de 2015, pelo Ministério da Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática, Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes, para realização de Transplante de Medula Óssea Autólogo – TMO.
Medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e é a responsável pela produção dos componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expelido. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do organismo e enquanto as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.
Existem diferentes tipos de transplantes de medula óssea indicados para tratamento de uma série de doenças. Em alguns casos, o doador da medula é também o receptor, caracterizando o transplante de medula óssea autólogo. No transplante alogênico a medula vem de outro doador, parente ou não.
O transplante de medula óssea é indicado em casos de doenças do sangue como a anemia aplástica grave, mielodisplasias, alguns tipos de leucemias, como a leucemia mielóide aguda, leucemia mielóide crônica e a leucemia linfóide aguda, o mieloma múltiplo, os linfomas e alguns casos de câncer de mama e testículos.
Para a realização do transplante é preciso coletar as células do doador, que pode acontecer pelo osso da bacia ou na própria corrente sanguínea.
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.
Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber acompanhamento médico, só que em regime ambulatorial.
Fonte: Hospital Nossa Senhora do Pilar – 02.06.2015