Feridas crônicas e a importância da farmacoeconomia para a saúde

“Estamos vivendo uma epidemia de doenças crônicas”, foi assim que Adriano Mehl, Médico Responsável pelo ambulatório de feridas e pé diabético e pela comissão de feridas e curativos no Hospital Pilar (PR) abriu as discussões do Café da Manhã Anahp desta terça-feira, 17 de setembro, sobre “Avaliação de Tecnologias em Saúde para Feridas Crônicas”.
O palestrante abordou a importância da limpeza adequada para as feridas e úlcera de pressão e os impactos dessa patologia para os sistemas de saúde. “As úlceras de membros inferiores, por exemplo, acometem entre 1,5% a 3% da população. No Brasil, estima-se 15 milhões de diabéticos, no entanto, cerca de 50% deles não sabem que têm a doença”, explica.
De acordo com Adriano, nos Estados Unidos são gastos U$$ 3,5 bilhões anualmente com as úlceras de pressão. “A limpeza adequada das feridas desses pacientes é essencial para o processo de cicatrização, a fim de eliminar o biofilme, que nada mais é do que uma camada de microorganismos presente em 60% das feridas, tornando-as resistentes ao tratamento convencional, e a  lesão aberta é a principal porta de entrada para infecções”, comenta.
“Há pouco tempo conseguiríamos eliminar a camada de biofilme das feridas apenas pela curetagem, correndo o risco de lesionar o tecido. Hoje, já temos produtos em concentrações biológicas capazes de destruir as ações desses microorganismos”, completa Alexandre.
A Gerente de Farmacoeconomia e Precificação dos Laboratórios B.Braun, Luciana Lopes, abordou a importância da farmacoeconomia para a saúde e apresentou um estudo desenvolvido pela empresa relacionado às feridas crônicas. “Esse estudo faz parte do Projeto Feridas Crônicas da BBraum e tem como finalidade principal buscar soluções para o tratamento de feridas crônicas, a partir de evidências clínico-econômicas”, compartilha.
Fonte: Anahp
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