ESG em saúde promove o negócio, afirma especialista em café da manhã da Anahp

Roseli Nogueira, da TOTVS Consulting, destacou como a boa governança e a busca por sustentabilidade oferecem diferenciais competitivos para as organizações

A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) realizou mais um tradicional Café da Manhã na última terça-feira (05), desta vez com o tema Como as Instituições de Saúde podem transformar desafios em oportunidades pela perspectiva ESG. Realizado em parceria com a TOTVS, o evento contou com a palestra da especialista da TOTVS Consulting, Roseli Nogueira.

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O diretor do Segmento de Saúde da empresa, Rogério Pires, abriu o encontro reforçando a relevância crescente do tema para o setor de saúde e a palestrante começou contextualizando o ESG como uma importante ferramenta para o desenvolvimento social e a sustentabilidade ambiental, mas destacou principalmente o caráter de “agenda de progresso econômico” do conceito.

“A boa governança promove o negócio”, explicou, comentando sobre a criação de um ambiente mais seguro para as tomadas de decisão e favorável às inovações e soluções que estimulam a eficiência, a economia e os lucros. Além disso, completou, produz informações para demonstrar que “o negócio faz sentido e tem resiliência” em um setor complicado para reportar sustentabilidade. Segundo a especialista, isso facilita investimentos e proporciona crédito mais barato em um momento de consolidação do setor e aumento da concorrência.

“Sustentabilidade está relacionada com retorno econômico”, reforçou, lembrando o incremento na reputação e exemplificando que a mudança para a energia renovável vai trazer economia em uma das principais linhas de gastos e ainda gerar créditos de carbono. “A inclusão e a diversidade tornam as equipes mais criativas e produtivas”, completou.

Nogueira ressaltou também que a abordagem é uma “jornada de melhoria contínua” baseada, principalmente, na identificação de riscos e oportunidades integrados com os objetivos estratégicos da organização. “E deve ser implantada em organizações de todos os portes e especialidades, desde que em um formato financeiramente saudável. Nas menores, por exemplo, é indispensável para adquirir capacidade de crescimento”, afirmou. No setor público também é fundamental, acrescentou, mas vai depender “de alinhamento com políticas públicas e disponibilidade de orçamento”.

A especialista finalizou lembrando que, como toda a inovação nesse processo de transformação experimentado pela saúde, a abordagem ESG precisa de engajamento e uma cultura que supere eventuais resistências. “Temos que começar convencendo que o ESG é um benefício para todos”.

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