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Enfermagem: atividade vital na gestão de riscos no ambiente hospitalar

Na coleta de exames, na triagem do pronto-socorro, no parto humanizado, na internação hospitalar, na manipulação dos equipamentos de uma unidade de terapia intensiva (UTI) ou no home care ele está sempre presente, cuidando, orientando e buscando soluções para prevenir e eliminar situações de risco para a saúde do cliente.

A participação do profissional de enfermagem nos cuidados ao cliente tem evoluído muito, tendo esse especialista assumindo cada vez mais posições de liderança e de gestão junto às equipes multidisciplinares, especialmente em ambientes hospitalares.

No que se refere à segurança do cliente, hoje existem padrões e protocolos internacionais e nacionais de qualidade a serem seguidos no intuito de reduzir a morbidade e mortalidade decorrente dos incidentes associados ao cuidado de saúde e, em particular, os eventos adversos (incidentes com danos ao cliente). Um exemplo disso, são os protocolos básicos estabelecidos pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde (PNSP-MS). Nesse aspecto, o profissional de enfermagem também tem atuação fundamental.

Toda essa nova realidade de mercado também exige desse profissional uma formação mais abrangente que, além de habilidades técnicas e do conhecimento científico, permita também o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de resolver problemas de natureza diversas.

“Os cursos profissionalizantes devem auxiliar no desenvolvimento da postura ética e colaborativa no ambiente de trabalho, formando profissionais com autonomia, capacidade criativa e espírito empreendedor”, ressalta Débora Estrela, diretora da Escola de Enfermagem da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Com uma equipe pedagógica altamente capacitada, a escola – que já formou quase 3 mil profissionais em seus cursos profissionalizantes de auxiliar e técnico de enfermagem, completa 57 anos de atividades em 2017 como uma das mais conceituadas instituições dedicadas ao ensino de práticas de enfermagem do Brasil.

“Em 2016, sediamos as reuniões da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), que reuniram gestores de escolas técnicas da cidade de São Paulo, para discutir e propor ações a serem implementadas com o objetivo de melhorar o ensino profissionalizante no setor”, destaca Débora Estrela.

Auxiliares e técnicos

O curso profissionalizante de técnico de enfermagem oferecido pela Escola de Enfermagem da BP tem duração de 2 anos, divididos em dois módulos. O primeiro módulo tem duração de 15 meses e ao final o aluno sai com a qualificação profissional de auxiliar de enfermagem, estando apto a exercer as atividades pertinentes a essa função. O segundo módulo habilita o aluno como técnico de enfermagem e tem duração de 9 meses.

Além das aulas, o aluno da BP tem a oportunidade de participar de workshops, palestras, ações práticas e simulações, além de estágio profissional supervisionado.

O curso é gratuito, mas há um concorrido processo seletivo para o preenchimento das vagas. “Este ano oferecemos 80 vagas para o curso, que foram preenchidas em minutos, mostrando o reconhecimento e valor de mercado que tem a formação profissional da nossa escola“, finaliza Débora Estrela.

Fonte: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

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