Entender “o que falta para operadoras e prestadores de serviços acertarem um novo modelo de remuneração?” foi a proposta do Café da Manhã Anahp promovido pela Morhena, empresa parceira da associação, no dia 27 de novembro.
O diretor executivo de Recursos Próprios da Unimed Rondonópolis (MS), Danilo Geraldeli, ressaltou que esta pergunta do tema já deveria estar sendo feita há muito tempo e que falta rever o sistema. O executivo destacou alguns pontos que considera como chave para o modelo atual e uma possível mudança.
Entre eles, Geraldeli comentou sobre o custo fixo de transação. “Isso promove um desestimulo e desencorajamento às melhorias, pois o resultado final não está voltado para a eficácia do tratamento”, afirmou. Ele abordou ainda a recorrência de glosas, que escondem ou deixam de informar o prestador o que ele tem que saber, o “método visa somente a punição do prestador”, opinou.
Outros pontos levantados pelo executivo foram a ineficiência do sistema, que, segundo ele, está presente desde o momento do cadastro do ciente, passando por todas as áreas e chegando na conta final, além da falta de transparência e os pacientes ficarem em segundo plano.
Na opinião de Geraldeli, o centro-oeste e o norte ainda estão caminhando para o avanço deste assunto. “O maior desafio é fazer uma reflexão de onde quer chegar, qual o intuito de minha instituição?”, ponderou.