Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Pesquisa científica da Natura e do Einstein ressalta os benefícios da meditação

Uma avaliação científica conduzida por pesquisadores da Natura e do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein mostra que oito semanas de práticas regulares voltadas para o relaxamento, a respiração, a atenção e a meditação são suficientes para reduzir sintomas de estresse e promover bem-estar. A constatação veio por meio de um programa de bem-estar, desenvolvido em parceria com a Associação Palas Athena e aplicado por 70 mulheres que ocupam cargos de gerência da Natura.

O Einstein já vem desenvolvendo pesquisas nesse tema com diversos trabalhos publicados em revistas internacionais e tornou-se referência quando se fala em benefícios obtidos com a meditação.

Durante as oito semanas, as colaboradoras participaram de encontros presenciais com duração de 1h30 cada e tiveram acesso a áudios específicos para seguirem com a prática da meditação em casa. Os resultados foram gerados a partir de questionários validados na literatura científica sobre dimensões do bem-estar, saúde emocional e mental. Após serem submetidas a exames de ressonância magnética funcional, também foi verificada uma mudança no padrão de funcionamento do cérebro, em teste de memória nas mulheres com sintomas de estresse.

A escolha pelo público feminino não é por acaso: 53% dos cargos gerenciais da Natura são formados por mulheres. Nas gerências de relacionamento, ponto de contato com as consultoras da marca, esse percentual chega a 100%. Com o programa desenvolvido pela empresa em parceria com o Einstein, o estresse, um dos grandes vilões da atualidade e uma das principais queixas das mulheres, foi reduzido em 35,3% para os sintomas percebidos no mês anterior à pesquisa. Em relação a sintomas psiquiátricos, como, por exemplo, tristeza e preocupação, houve melhora em 27,84% dos casos; e 14% para emoções negativas, como medo e irritação.

“Essa pesquisa se destaca por trazer ciência de ponta aliada aos conceitos da psicologia positiva e práticas contemplativas com foco no florescimento humano aplicada à liderança da empresa”, diz Patrícia Tobo, gerente científica de bem-estar da empresa de cosméticos. “A Natura busca promover o bem-estar além do produto e estuda o tema há mais de dez anos”, afirma a pesquisadora. A Natura investe anualmente de 2,5% a 3% de sua receita líquida em inovação. 

“Pesquisa e inovação para promover bem-estar pessoal e institucional precisam ser prioridade. As pessoas hoje em dia querem não apenas saber de como tratar de doenças, mas como viver melhor a cada dia. Muitas vezes isto implica em incorporar alguns cuidados em seu estilo de vida. O público feminino tem o desafio de uma dupla jornada (ou tripla), e procuramos, neste estudo trazer formas práticas para que as mulheres possam inserir estes cuidados em sua rotina” complementa a Dra. Elisa Kozasa, pesquisadora responsável pelo estudo no Instituto do Cérebro.

Entre as mulheres que participaram da pesquisa, estava a gerente de relacionamento da Natura Julia Cunha. Aos 52 anos, ela diz que o projeto chegou na hora certa. “Eu estava passando por um período de transição hormonal e tendo muita dificuldade de dormir”. Com a meditação, ela considera que ganhou em qualidade de vida, tornou-se mais produtiva e passou a lidar com os problemas da vida pessoal e profissional com mais tranquilidade. “Eu descobri que não sabia respirar. E isso muda a vida”, diz Julia, que continua a meditar de três a quatro vezes por semana.

A constatação de Julia faz todo sentido para Carla Barrichello, gerente de bem-estar da Natura. “As práticas contemplativas são excelentes ferramentas para que possamos enfrentar com equilíbrio a pressão do dia a dia no ambiente de trabalho e na vida pessoal, além de trazer mais foco e atenção. Estamos acostumados com o imediatismo e nos esquecemos de coisas simples e que são essenciais à vida, como por exemplo, o ato de respirar”, explica.

Na Natura, o projeto inspirou a criação de um grupo de meditação, em janeiro de 2016, para os colaboradores que queiram sentir os benefícios comprovados pela pesquisa. Cerca de 30 homens e mulheres já aderiram à atividade e se reúnem às quartas-feiras, pela manhã, na sede da empresa, em Cajamar (SP).

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

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