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Infecção urinária de repetição, dor e sangramento na evacuação podem indicar Endometriose

Segundo Dr. Nicolau D´Amico, especialista do Núcleo de Ginecologia do Hospital Samaritano de São Paulo, outros sintomas como dor pélvica, dor na relação sexual (durante ciclo menstrual) também podem indicar a doença ginecológica que já acomete mais de sete milhões de brasileiras

Dados divulgados pela Associação Brasileira de Endometriose indicam que de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (dos 13 aos 45 anos) podem desenvolver a endometriose e, 30% têm chances de ficar estéril. A esterilidade, segundo Dr. Nicolau D´Amico, especialista do Núcleo de Ginecologia do Hospital Samaritano de São Paulo, é um dos principais fatores de queixa recebidas diariamente pelo médico. “Mas vale lembrar, não é pelo fato da mulher já ter engravidado que ela não desenvolverá endometriose no futuro. Há mais um conjunto de sintomas que servem como indicador da doença”.

A endometriose pode acometer mulheres em qualquer idade. “Por isso é de suma importância que todas as adolescentes que tenham antecedentes da doença na família ou que tenham cólicas menstruais logo no início da sua vida menstrual e que necessitam se dirigir a pronto atendimento por conta de dor abdominal, sejam investigadas”, destaca o especialista.

“As causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver a endometriose se a mãe ou a irmã da pacientes sofrem da doença”, completa Dr. D´Amico.

Entre os sintomas mais comuns – e ainda pouco conhecidos, da endometriose estão:

– Dor pélvica;
– Cólicas menstruais intensas;
– Dor na relação sexual durante ciclo menstrual;
– Sangramentos na evacuação;
– Dor ao evacuar;
– Infecções urinárias de repetição e,
– Esterilidade ou, dificuldade para fertilização.

A apresentação de qualquer um desses sintomas deve ser imediatamente informada ao especialista, para que, a partir dos exames de rotina e, se for o caso, diagnóstico específico, seja identificado o melhor tratamento. “Esse acompanhamento do especialista pode antecipar o diagnóstico, evitando-se muitas vezes a realização de tratamentos cirúrgicos, preservando-se desta forma a fertilidade”, finaliza Dr. Nicolau D´Amico.

Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 121 anos de atividades em 2015. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano de São Paulo – 02.06.2015

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