Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital de Salvador faz campanha em alusão ao Dia Nacional da Psoríase

Doença não contagiosa afeta de 1 a 3% da população e é mais comum em pessoas com pele clara

Descamação na pele, manchas e até mesmo caspas severas no couro cabeludo são alguns dos indícios da instalação de um quadro de psoríase – doença inflamatória, não contagiosa e com incidência genética de 40% dos casos. O que muitos não sabem é que apesar de não ter cura, a doença tem tratamento, e em alguns casos o paciente pode ficar longos períodos em estado de remissão, ou seja, sem os sintomas. Para alertar as pessoas sobre a existência da psoríase e as formas de tratamento, o Hospital São Rafael, realiza ao longo dessa semana, uma campanha de orientação em alusão ao Dia Mundial da Psoríase, lembrado nesta quarta-feira (29).

Serão disponibilizados materiais educativos sobre a doença, contendo informações sobre diagnóstico, principais causas, sintomas e formas de tratamento. No ambulatório da unidade hospitalar, localizado no 2º andar, os pacientes poderão esclarecer dúvidas com um dermatologista, que ficará à disposição das 10h30 às 12h, do dia 29.

Segundo a dermatologista, Maria Clara Gordiano, essa foi a forma encontrada pelo Hospital na tentativa de diminuir o preconceito das pessoas com relação à psoríase. Pelo menos 2,5% das pessoas que procuram consultórios de dermatologia possuem a doença, que ocupa a 10ª colocação na lista dos motivos desses agendamentos – dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “A psoríase atinge de 1 a 3% da população, mas não é contagiosa como acreditam. Tem baixa mortalidade, mas há grande impacto na qualidade de vida dos portadores. Acredito que a divulgação da doença seja muito importante para a diminuição deste preconceito”, destacou a especialista.

Diagnóstico x Tratamento

O diagnóstico da psoríase é simples. Como a doença tem início na pele, a constatação da doença pode ser feita pelo dermatologista, através de exame clínico e, em raros casos, é preciso fazer biópsia – retirada de fragmento da pele para análise. Exames de sangue podem ser solicitados para verificar doenças associadas como: diabetes, aumento das triglicérides e do colesterol.

As lesões na pele ficam visíveis em locais como couro cabeludo, braços, cotovelos, coxas e joelhos. Também podem aparecer nas mãos, pés, e nas unhas e causar artrite. Além da predisposição genética, a doença pode ser desencadeada ainda por estresse, infecções, traumas físicos e psicológicos e por efeito colateral de medicamentos. O tabagismo e uso de substâncias alcoólicas também são agravantes.  

O aparecimento dos sintomas geralmente ocorre antes entre os 20 e 30 e entre os 50 e 60 anos, acometendo crianças raramente (em 15%). Segundo a Maria Clara Gordiano, pessoas com tonalidade de pele mais clara estão mais propícias à doença. O tratamento varia, de acordo com a gravidade de cada caso e, na maioria deles, pode ser feito através do uso de pomadas e cremes. Nos casos moderados aos graves, pode ser feita a fototerapia (banho de luz) e uso de medicamentos sistêmicos, tanto via oral como injetáveis. A hidratação da pele também é importante para a melhora.

Fonte: Hospital São Rafael – 29.10.2014

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