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Ginecologista do Hospital Anchieta fala sobre a importância do pré-natal na redução de mortalidade materna

Na próxima segunda-feira (28/5), é celebrado o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. A data tem como objetivo promover um debate nacional sobre a importância dos cuidados para a saúde da mulher. Além disso, pretende fortalecer a necessidade de melhores políticas públicas que ajudem a garantir condições médicas de qualidade para as gestantes.

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade materna pode ser definida como morte de mulheres durante a gestação ou período de 42 dias após término da gestação, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Ainda segundo a OMS, no mundo todo, a cada dois minutos uma mulher morre devido a complicações relacionadas ao parto ou a gravidez. As quatro principais causas de morte são: pressão alta durante a gravidez, hemorragia e infecções após o parto, e aborto em condições perigosas.

Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna no Brasil caiu 58% entre 1990 e 2015, de 143 para 60 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. “Levando em consideração os dados de 2010 e 2015, sendo o último ano ainda com dados preliminares, a proporção da mortalidade materna diminuiu de 12%, saindo de 67,9 para 60 óbitos por 100 mil nascidos”, conta o ginecologista do Hospital Anchieta, José Moura.

Prevenção

A realização do pré-natal é de fundamental importância, em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias, tanto maternas como fetais, permitindo o desenvolvimento saudável do feto e reduzindo os riscos para a gestante. “É importante que a paciente seja bem orientada e acompanhada durante todo esse período, para que não haja complicações nem para mãe nem para o feto. As consultas médicas devem acontecer de forma regular, para que a paciente saiba como proceder diante das modificações que ocorrem nesse período”, explica o especialista.

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