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Dois mil pacientes catalogados no Registro de Intervenção Coronária Percutânea

Considerado como um dos mais bem estruturados do país, o Serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Izabel implantou em junho de 2012 um estruturado e eficiente Sistema de Registros para acompanhar de perto a saúde cardíaca de pacientes submetidos à angioplastia coronária. Esse registro sistematizado, que serve também como banco de dados para estudos científicos, alcançou agora a marca de dois mil pacientes catalogados.

Segundo o médico José Carlos Brito, chefe da Cardiologia e do Setor de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel, a implantação desse registro de intervenção ampliou e sistematizou todo o processode acompanhamento dos pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea no Santa Izabel.

Depois de realizar a intervenção no paciente, os médicos entram no sistema, alimentando o banco de dados com informações referentes ao tratamento realizado. “Vale destacar a total adesão dos profissionais que integram a equipe de hemodinâmica do hospital”, disse Brito, ressaltando que tal comprometimento vem favorecendo o sucesso dessa iniciativa, pioneira na Bahia.

Com a implantação do Registro de Intervenção Coronária Percutânea, a Hemodinâmica do Santa Izabel reforçou o quadro profissional com a contratação do enfermeiro George Luís Oliveira. Ele é quem faz o acompanhamento dos pacientes, mediante contato telefônico após um, seis e doze meses de realizada a angioplastia.

“Em nosso banco de dados constam informações sobre a condição de saúde do paciente que teve infarto agudo do miocárdio, se houve hematoma pós-cirúrgico, cicatrização, qual o tipo, o calibre e o tamanho do stent (‘molas metálicas’ que mantêm as coronárias abertas)utilizado, dentre outras informações importantes”, assegurou Oliveira.

Ele explica ainda que o sistema permite verificar dados sobre a qualidade e eficiência da assistência prestada pela unidade. Pelos dados do registro de intervenção do Santa Izabel, verifica-se alto índice de sucesso e baixa ocorrência de eventos adversos hospitalares. “Também verificamos que o tempo entre a chegada e a realização da angioplastia (porta-balão) iguala os recomendados pelas organizações internacionais”, completou o enfermeiro.

Fonte: Hospital Santa Izabel – 28.03.2016

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