Modelos assistenciais integrados e focados no paciente

A pandemia trouxe um cenário de total reestruturação para o sistema de saúde, fazendo com que todos repensassem modelos e dinâmicas assistenciais. Na opinião de Vidal Seegobin, gerente de práticas do Advisory Board, para estruturar um novo modelo é fundamental que líderes do setor entendam o que o paciente quer e como ele se comporta. “Com a covid-19, as pessoas estão mais interessadas em ter um papel mais ativo nesse processo, o que auxilia na construção desses modelos mais abrangentes.”

Seegobin acredita que a falta de tecnologias e barreiras físicas não podem ser um impeditivo para o cuidado integrado. “Estudos mostram que a demanda do paciente é menor do que os profissionais de saúde acham ser necessário. Os pacientes não são incluídos na discussão sobre o que funciona e o que não funciona, os médicos não acompanham o cuidado para checar a sua efetividade.”

A apresentação do diretor técnico e fundador da Aceso Global, Jerry La Forgia, também presente no debate, mostrou as diversas definições dos termos para o cuidado integrado e as formas organizacionais, ressaltando a necessidade de compreensão de seus aspectos. “A gestão é o ‘calcanhar de Aquiles’ de vários sistemas integrados. É importante entendermos o papel da atenção primária e que o cuidado integrado não é um sistema de encaminhamento, pois vai muito além disso”, destacou o especialista, que desenvolve pesquisas com foco em países subdesenvolvidos.

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