As consequências socioeconômicas e a crise da covid-19

Considerada a maior do século 21, a pandemia do novo coronavírus abalou as estruturas de todos os setores, afetando diretamente a economia mundial. Para abordar “as consequências socioeconômicas da pandemia de covid-19” no Conahp 2020, a economista e diretora do Programa de Estudos Latino-Americanos da universidade Johns Hopkins, Monica de Bolle, e o conselheiro da Anahp e diretor geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, foram os convidados do debate.

Monica comparou a crise econômica mundial de 2008 com a atual, apontando as naturezas distintas entre elas. Segundo a especialista, em 2008, apesar das grandes proporções, havia um entendimento claro das causas e das melhores respostas para atenuar efeitos financeiros e sociais.  Já em 2020, a natureza é na saúde pública, mas com consequências econômicas que se assemelham à uma crise financeira aguda.

De acordo com a economista, o entendimento da doença está diretamente ligado às medidas econômicas adequadas e aos cenários econômicos futuros. As ações adotadas no início da pandemia – fechamento de escolas, comércios, campanhas de isolamento social etc. – foram baseadas na falta de informações sobre o vírus. Nos últimos meses, conforme se descobriu os mecanismos de transmissão e de contenção do vírus, foi possível realizar ações mais focadas e menos drásticas.

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