Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Procedimento traz solução para idosos com problemas cardíacos

A estenose aórtica é um problema crescente na população idosa. Trata-se de um estreitamento da válvula cardíaca aórtica que pode levar à insuficiência cardíaca e atinge 4,5% dos pacientes com mais de 75 anos. Até 2008, o único tratamento para essa doença era a cirurgia convencional, que traz muitos riscos para o paciente idoso. O Einstein foi o primeiro hospital brasileiro a realizar o tratamento dessa doença de forma menos invasiva, por meio do implante de cateter (bioprótese aórtica).
Em maio desse ano, o Hospital Albert Einstein (HIAE) assinou um convênio com a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – SBHCI, para coordenar o cadastro nacional de implantes via cateterismo, onde todos os Serviços que já utilizam a técnica informam seus casos e acompanhamento de seus pacientes.
Um estudo dos 400 pacientes incluídos no cadastro foi apresentado no Transcatheter Cardiovascular Therapeutics Conference, principal congresso de hemodinâmica no mundo, em São Francisco, Estados Unidos, mostrando que a técnica é segura e eficaz em pacientes acima dos 90 anos (100% desses pacientes iam ao óbito por não tolerarem a cirurgia aberta).
Também está publicado na edição mais recente do JACC (Journal of the American College of Cardiology).

Fonte: Hospital Albert Einstein – 04.12.2013

 
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