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Prevenção e novos tratamentos são as formas de combater o câncer de mama

Tumor mais frequente entre as mulheres no Brasil, o câncer de mama deve registrar 59.700 novos casos para cada ano do biênio 2018-2019. No entanto, as pacientes acometidas pela doença contam com avanços em diagnósticos e tratamentos que vêm permitindo a redução da taxa de mortalidade. “Este é um câncer difícil porque tem mutações genéticas muito rápidas. Mas a ciência avança e já temos bons índices de cura que caminham para um crescimento a cada novo estudo divulgado”, destaca o Dr. Adelson Alves, coordenador de oncologia clínica do Leforte Oncologia.

Para o especialista, tratamentos como a imunoterapia – já em estágio mais avançado, principalmente nos Estados Unidos – é o que há de mais promissor para combater este tipo de tumor no caso de triplo negativo, que não apresenta nenhum dos três biomarcadores mais empregados na classificação do câncer de mama. No entanto, as CAR T-Cells (sigla em inglês para “receptor de antígeno quimérico de células T”) e as células “natural killers” (termo oriundo do inglês Natural Killer Cell) também devem caminhar positivamente neste mesmo sentido.

“Não tenho dúvida de que estas novas frentes de tratamentos vão revolucionar o combate ao câncer de mama”, reforça o médico do Leforte, que ao mesmo tempo enfatiza a importância da prevenção, diante do crescimento de diagnóstico da doença. Os exames para detecção precoce de tumores devem ser realizados principalmente em mulheres na faixa dos 40 anos e, mais recentemente, nas que têm menos de 30 anos, devido a um tempo maior de exposição aos hormônios (estrógeno e progesterona) e principalmente quando há antecedentes familiares da doença.

No Brasil, a imunoterapia ainda não está disponível para o câncer de mama. Mas já é possível o acesso às chamadas terapias-alvo, que têm como função bloquear o crescimento e a disseminação das células cancerígenas, com menos danos às células normais. Entre esses medicamentos, o Dr. Adelson Alves cita os anticorpos monoclonais que atuam contra a proteína HER2, responsável pelo crescimento das células tumorais mamárias, denominadas HER2+.

Não são todos iguais

Assim como outros tipos de câncer, o de mama é, na verdade, um conjunto de inúmeras doenças distintas, com vários subtipos. A classificação é dividida entre os numerais zero e 06, com o termo BI-RADS, um acrônimo em inglês para Breast Image Reporting and Data System, utilizado para padronizar os relatórios mamográficos. “A criação dessa classificação foi um grande avanço. Hoje temos também os testes moleculares que ajudam a identificar o tratamento mais eficiente para cada paciente, o que contribui para a chance de cura ou controle efetivo da doença”, afirma Alves.

Viver Está na Moda

Trabalhar a autoestima das pacientes antes, durante e após a ocorrência do câncer de mama também é uma estratégia eficaz para promover a qualidade de vida e contribuir para o sucesso do tratamento. Por esta razão, há 11 anos o Grupo Leforte promove o projeto “Viver Está na Moda”, com ênfase na importância da valorização da vida e na quebra de paradigmas quando o tema é o câncer de mama.

Idealizado e coordenado pelo Dr. Ricardo Antunes, coordenador da Cirurgia Oncológica do Grupo Leforte e presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), o projeto acaba de laçar a 3ª edição da revista Bem-Estar, em parceria com a rede de lojas Marisa. Com informações sobre tratamentos, dicas práticas para pacientes e familiares, além de um editorial de moda especial para inspirar quem passa pela fase de tratamento de um câncer, a publicação está sendo distribuída para pacientes oncológicos da instituição e pode ser acessada pelo site https://oncologia.leforte.com.br/r evista-bem-estar/.

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