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Hospital Nipo-Brasileiro promove 8ª Campanha de Higienização das Mãos

Com o apoio de uma criativa e lúdica dramatização da importância e necessidade prática na rotina operacional de uma ação simples e preventiva de proteção e segurança de seus pacientes, o Hospital Nipo-Brasileiro realizou na primeira quinzena de maio de 2017, a  sua 8ª Campanha de Higienização das Mãos.

Considerado hoje uma referência na área da saúde como uma das instituições com os menores índices de infecção hospitalar em todo País, o Hospital Nipo-Brasileiro (HNB) reafirmou seu decisivo comprometimento com a chamada segurança do paciente com a promoção de mais uma campanha interna de higienização das mãos, que teve como coordenadora a Dra. Marília Jukemura, Chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Dados recentes da OMS – Organização Mundial da Saúde informam que anualmente cerca de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo perdem a vida em razão de problemas de  infecção relacionada à assistência à saúde .

Afetando milhares de doentes internados em todo o mundo, a infecção hospitalar acaba sendo responsável por doenças mais graves que obrigam esses doentes a prolongar sua permanência nessas instituições e/ou provocando neles uma incapacidade por longos períodos. Segundo dados do setor médico-hospitalar, 01 de cada 04 pacientes que exigem cuidados intensivos desenvolve uma infecção durante a sua permanência nos hospitais, que ocorre por diversas razões e mecanismos que favorecem o seu desenvolvimento.

Participando da abertura dessa 8ª Campanha de Higienização das Mãos, que teve como  suporte um  tema motivacional inspirado no clássico jogo de xadrez,  denominado  “As Duas Faces”, Dr. Walter Amauchi,  Superintendente Geral do Hospital Nipo-Brasileiro,  destacou a importância dessa simples ação preventiva na redução e  controle da infecção na rotina operacional interna: “Mais do que  exigir apenas a adoção de um hábito simples e eficiente, a higienização das mãos traduz um esforço preventivo de custos significativamente menores e, principalmente,  resultados efetivos  em nossas reconhecidas boas práticas de segurança dos pacientes”, enfatizou ele.

Por sua vez, o Superintendente Clínico do Hospital Nipo-Brasileiro, Dr. Sérgio Okamoto, destacou o efetivo engajamento de todos os colaboradores, especialmente, do corpo médico e de enfermagem, no objetivo permanente de manutenção do hábito de higienização das mãos na rotina operacional: “Além de iniciativas permanentes como essa 8ª Campanha, inicialmente focada em nosso público interno, o desafio da conscientização sobre a importância do hábito de higienização das mãos envolve também  o público externo, principalmente familiares   e demais pessoas que acompanham e  visitam os nossos pacientes”, destacou Dr. Sérgio Okamoto.

Histórico

A importância do hábito de higienização das mãos foi descoberta  em 1846, graças à sensibilidade e percepção de um médico-assistente chamado Ignaz Philipp Semmelweiss,  que trabalhava na  primeira clínica obstétrica   do Hospital  Allgemeine Krankenhaus,  em Viena, na Áustria . Nessa oportunidade, ele notou que a mortalidade dos pacientes era de três a dez vezes mais alta do que a da clínica do mesmo hospital onde os partos eram realizados por parteiras.  E nessa mesma unidade obstétrica, ele percebeu que os médicos que faziam os partos também realizavam as autópsias nas parturientes que não resistiam ao trabalho de parto. Diante disso, ele concluiu que esses profissionais médicos deviam estar levando micróbios das autópsias às pacientes em trabalho de parto, que acabava as contaminando.

Lamentavelmente, somente após a morte de Semmelweiss é que as suas observações foram valorizadas e a higienização das mãos passou a ser reconhecida como uma importante ação preventiva no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde.

Lembrando que esse histórico da descoberta do Dr. Semmelweiss aconteceu ainda na metade do século XIX, Dr. Walter Amauchi lamentou que apesar de todo esse tempo transcorrido, a adoção dessa ação preventiva tão simples e eficaz ainda não tenha se consolidado em todos os ambientes da área da saúde, continuando a ceifar a vida de milhares de pacientes em todo o mundo.

Daí, segundo ele, a necessidade de ações como essa  dramatização  intitulada “As Duas Faces”  e  inspirada no jogo de xadrez,  que teve como objetivo maior  lembrar que a vida é um jogo  que oferece a todos nós, jogadores, a opção de fazermos as escolhas corretas e capazes de nos manter nesse maravilhoso jogo que é a vida: “E a opção certa passa, sem dúvida alguma,  pela adoção de um hábito simples e preventivo que é a higienização das mãos”, , finaliza o  Dr. Walter Amauchi.

Fonte: Hospital Nipo-Brasileiro

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